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Cuiabá: criada comissão para apurar denúncia de venda de carne clandestina

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O secretário Dilemário Alencar, da Secretaria Municipal de Trabalho e Desenvolvimento Econômico (SMTDE) confirmou a instalação de uma comissão para apurar denúncia de comércio de carne clandestina (sem procedência fiscal) no Mercado do Porto. Participaram dessa coletiva a coordenadora local Rosilma Tibaldi, Silvânia Costa (presidente da Associação dos Permissionários do Mercado do Porto), representantes da Vigilância Sanitária e da Procuradoria Geral do Município.

"No ato das denúncias, conversei com o prefeito de Cuiabá, Chico Galindo, que determinou a tomada de todas as providências necessárias, a fim de preservar não apenas a boa imagem do Mercado do Porto, mas também a qualidade dos produtos ali revendidos. Assim, iremos instituir Portaria para nomear os membros da comissão, a ser formada por representantes da SMTDE, Vigilância Sanitária, Indea, Procuradoria Geral do Município e outros órgãos", disse o secretário.

Dilemário acentua que não se trata de nenhuma "caça às bruxas", e, sim, de um trabalho conjunto com as demais instituições fiscalizadoras do Município. "Esta Portaria vai elucidar e disciplinar essa questão. O propósito é também provocar os ministérios Público Estadual e Federal para que nos auxiliem. Se existir algum permissionário que pratique irregularidades do tipo, ele será penalizado com base nos dispositivos do decreto municipal que regulamenta as atividades do Mercado do Porto", enfatizou.

A futura, conforme o secretário, dispõe de prazo de 60 dias para levantar e apresentar um quadro real do que acontece na área de comercialização dos 36 açougues existentes no Mercado do Porto. A imprensa terá ciência de todo este levantamento técnico/fiscalizatório. Dilemário ainda frisou a necessidade de que a própria população denuncie quando flagrar alguma irregularidade semelhante pelos telefones (65) 3617-1483/1487.

O secretário entende que "com o apoio da população fica mais fácil chegar ao fornecedor clandestino, o que é geralmente difícil, pois ele sempre muda de lugar. Mas a SMTDE pretende fechar o cerco e acabar de vez com irregularidades do tipo, a exemplo dos matadouros clandestinos, em geral. Neste caso, a SMTDE oficializará pedido de força policial para atacar o problema de frente, em face das ameaças que a equipe de fiscalização tem sofrido", concluiu.

 

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