Primeiro crematório de Cuiabá aguarda há anos por autorização da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) para realizar as cremações. O maquinário, importado, ao custo de cerca de US$ 250 mil, em 2005, aguarda a licença para ser instalado no cemitério Parque Bom Jesus, na capital.
O diretor da Pax Nacional Prever, Nilson Marques, explica que entrou com pedido de licenciamento, em 2006, e desde então, vários documentos e estudos foram pedidos e realizados, mas nesses anos, nada foi feito.
Apesar da grande maioria da população não optar pelo serviço, apenas 2% preferem cremar, por motivos de religião e mesmo cultural, a necessidade do crematório volta a ser discutida, principalmente em época da Copa do Mundo no Brasil. “Cuiabá é uma cidade sede dos jogos e não possui o serviço”, rebate o empresário.
Segundo Marques, o crematório deve ser construído em uma área em frente ao cemitério Parque Bom Jesus, e terá espaço para o cerimonial de despedida. O forno crematório deve ficar uma área separada. As cinzas são entregues à família posteriormente. O custo do serviço ficará entre R$ 1,8 mil e R$ 2,5 mil, em caso de cremação com cerimonial.
Alguns vereadores, que realizaram visitas nas funerárias buscando mais informações sobre os serviços prestados, já solicitaram audiência com o secretário da Sema, José Lacerda. “Protocolamos no órgão uma audiência para tentar resolver o impasse, ou até mesmo buscar novas alternativas para que o problema tenha solução, mas até o momento, não obtivemos resposta da Sema”, informou o vereador Juca do Guaraná (PTdoB).