O consórcio responsável pela duplicação da avenida Arquimedes Pereira Lima, mais conhecida como estrada do Moinho, inicia, na segunda-feira (8), as correções provisórias na obra. Também será feito serviço de sondagem profunda na área. O trabalho será realizado por uma empresa de consultoria especializada, que fará levantamento técnico para constatar os motivos pelos quais a pavimentação não possui a durabilidade adequada na região.
De acordo com o projeto, a massa asfáltica presente na pavimentação da via conta com seis centímetros de espessura, medida utilizada em construções semelhantes à da estrada do Moinho. De acordo com o secretário de Estado das Cidades, Eduardo Chiletto, o consórcio ficará responsável por arcar com os custos relacionados à correção da obra e da contratação da consultoria.
A expectativa é de que as correções e os trabalhos de consultoria sejam desenvolvidos durante os próximos 30 dias. Após este prazo, o consórcio reiniciará a obra definitivamente. O valor total do contrato sobre a duplicação da é de R$ 23,6 milhões e compreende convênio com a Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco).
Conforme Chiletto, o trabalho de sondagem profunda contará com fiscalizações da Secid, que acompanhará tecnicamente as ações que serão feitas na obra. As correções provisórias serão realizadas na via para evitar novos transtornos aos motoristas que transitam pelo local. A obra compreende a duplicação da avenida, totalizando 4,42 quilômetros, além dos alargamentos das pontes sobre o Córrego do Moinho e Coxipó.
Além do levantamento técnico que será feito, a obra também já foi alvo de perícia do Tribunal de Contas da União (TCU). De acordo com dados repassados pelo consórcio, os trabalhos periciais tiveram duração de 20 dias. “É importante obter um levantamento de forma mais específica, pois se forem localizadas interferências na região, serão necessárias adequações na obra”, destacou Chiletto.