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Cuiabá: consórcio terá que fazer reparos no viaduto da UFMT

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“Andam falando muita besteira”. A afirmação é do secretário da Secopa, Maurício Guimarães, sobre falhas na estrutura do viaduto Clóvis Roberto, próximo a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), na avenida Fernando Correa da Costa, inaugurado parcialmente no último dia 11 do mês passado.

As visíveis falhas que circularam pela internet por meio de fotos divulgadas por transeuntes, mostram pedaços de isopor exposto entre as ferragens. Além disso, o acabamento da obra, por onde passará o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), apresenta outras falhas, principalmente na passarela. “Essa questão da foto é uma dilatação, onde foi posto um isopor nessa junta, isso é normal. Alguém foi lá e maldosamente tirou o isopor e fez às fotografias, isso de forma nenhuma impacta a qualidade da obra”, explicou Guimarães durante entrevista a uma emissora de TV da capital.

Segundo o secretário, a obra precisa de um melhor acabamento e vai exigir do Consórcio VLT-Cuiabá, responsável pela obra, o reparo necessário. Além disso, o secretário apontou que existe um prazo de garantia de cinco anos em toda obra pública e como não foi entregue totalmente, apenas parte dela para desafogar o trânsito, não foi paga. “Isso não é motivo para condenar a obra. Será exigido a correção, mas de forma nenhuma impacta na qualidade do viaduto da UFMT”, acrescentou o secretário.

A obra compreende os entroncamentos das avenidas Brasília, Tancredo Neves e a via de acesso ao campus da UFMT e tem 428 metros. Orçada em mais de R$ 1,4 bilhão, a obra integra o pacote de implantação do VLT na capital.

Outro lado – de acordo com a assessoria o Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande, as obras envolvendo concreto estão sujeitas a vibrações, movimentações e dilatações, causadas pelo trânsito de veículos, condições de uso e mudança de temperatura.

Para melhor preparar essas estruturas, oferecer maior durabilidade e evitar possíveis e futuros danos em decorrência do uso ou da variação climática, são executadas juntas estruturais, também chamadas de juntas de dilatação. No caso da variação do clima, por exemplo, em alta temperatura o concreto expande e na baixa temperatura retrai. Essas juntas servem para "conter" o concreto, no caso da expansão, evitando fissuras.

Para suportar esses efeitos, o Consórcio VLT usou isopor nas juntas de dilatação dos guarda-corpos e guarda-rodas e na laje do pavimento utilizou junta "Jeene", procedimentos comuns nas obras da construção civil. No caso do viaduto da UFMT, o Consórcio VLT informa que o material (isopor) foi retirado por terceiros, e já programou o reparo, providenciando o acabamento necessário.

Na fissura ocorrida na passarela também será feito o reparo. O Consórcio VLT frisa que o evento não traz nenhum prejuízo à estrutura, que está sendo usada pela população desde o dia 11 de dezembro.

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