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Cuiabá: consórcio precisa de mais 15 dias para fazer reparos em viaduto

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O viaduto Jamil Boutros Nadaf, popularmente chamado de Viaduto da Sefaz que tinha previsão de ser liberado no dia 30 de julho continuará interditado pelos próximos 15 dias para a execução de reparos que serão feitos pelo Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande. Notificadas, pelo governo do Estado para iniciarem os reparos num prazo de 48 horas, as empresas que integram o consórcio, responderam ao ofício hoje destacando que o prazo para concluírem os serviços é 21 de agosto.

Até o momento, conforme cronograma apresentado pelo consórcio, apenas os defeitos nas juntas de dilatação foram solucionados. Ainda devem ser executados os serviços nas fibras de carbono, e nas fissuras externas e internas do elevado.

Por sua vez, o secretário de Estado das Cidades, Eduardo Chiletto, adota cautela e diz que a liberação do tráfego acontecerá após fiscalização. O receio se deve ao fato de que ele anunciou a liberação do viaduto no dia 29 de julho sem observar que o relatório encaminhado pela empresa LSE Laboratórios de Sistemas Estruturais, que apontou a necessidade de reparos nas juntas da pista de rolamento, necessários para garantir a uniformidade entre o concreto e a borracha presente nas juntas da pista.

Num primeiro momento, o Consórcio VLT alegou que já tinha efetuado os reparos estruturais e que o elevado poderia ser liberado para o tráfego já que os demais reparos poderiam ser feitos com viaduto em utilização pelos motoristas. O governo não aceitou e notificou as empesas com prazo de 2 dias para iniciarem os reparos. Agora, o consórcio respondeu ao ofício informando o tempo que leverá para concluir os reparos.

Conforme o secretário Eduardo Chiletto, com a finalização dos trabalhos, uma nova fiscalização será feita na obra. “Caso todas as recomendações estejam adequadas, o Estado fará a liberação do tráfego sobre o viaduto. É importante dizer a população, que o governo não irá receber obra que não esteja 100% executada e com a qualidade devida”.

Ao custo de R$ 7,4 milhões, o viaduto que possui 278 metros em forma de ferradura, apresentou falhas estruturais graves com risco de desabamento o que motivou sua interdição 6 após a entrega ocorrida em fevereiro de 2014. A interdição já ultrapassa os 7 meses e a data anunciada pelo governo para a liberação não se concretizou já que os reparos não foram feitos.

A avaliação de segurança foi realizada pela empresa LSE Laboratórios de Sistemas Estruturais no dia 23 de julho e demonstrou que o reforço executado nos pilares do viaduto conta com aumento da resistência e bom desempenho para utilização das cargas especificadas no projeto original. Porém defeitos de construção foram verificados durante a análise, o que gerou oito recomendações.

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