Começa no próximo dia 13 a nova temporada de júris populares em Cuiabá para julgar acusados de crimes. O Tribunal de Justiça informa que o primeiro julgamento será de Silas Caetano de Farias, denunciado pelo homicídio de Agnaldo de Oliveira Prado, ex-sócio dele em uma loja de venda de veículos. O crime ocorreu em 2 de fevereiro de 2009, em uma casa no bairro Jardim Mariana, em Cuiabá. Informações contidas nos autos revelam que a mando de Silas, dois indivíduos não identificados mataram Agnaldo com diversos disparos de arma de fogo. O crime foi cometido na casa da ex-esposa da vítima, com quem ele mantinha um bom relacionamento.
“Na data dos fatos, um homem, não identificado bateu palmas na frente da casa, oportunidade em que o filho adolescente da vítima o atendeu. O homem perguntou sobre a vítima e disse que estaria interessado na compra de um veículo. O adolescente entrou na residência e ligou para o pai, que disse que já estava dentro da garagem de casa atendendo uma pessoa interessada na compra do carro. Em seguida, o jovem foi até a garagem e viu o pai conversando com essa outra pessoa. Pouco depois, ouviu os disparos e quando correu para a frente da casa se deparou com o pai alvejado e caído”, informa a assessoria do Tribunal de Justiça. “Apesar de os dois executores do homicídio não terem sido identificados, foi apurado que o mandante do crime foi o denunciado Silas, ex-sócio da vítima. Restou comprovado que o motivo do crime se deu em razão de a vítima ter conhecimento de que o denunciado teria participado dos homicídios que vitimaram três de seus próprios filhos e de ter revelado esses fatos ao único filho de Silas que sobreviveu, Jassan Thiago Rosa Jorge. O empresário já foi julgado por esses outros crimes”, acrescenta o TJ.
Além disso, vale ressaltar que após o assassinato da vítima Agnaldo, Jassan também foi alvo de uma tentativa de homicídio, sendo que o denunciado Silas foi denunciado por ter mandado executá-lo.
Além desse, em fevereiro estão em pauta outros 16 júris populares, que serão presididos pela juíza Mônica Catarina Perri Siqueira, titular da Primeira Vara Criminal.