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Cuiabá: 22 réus vão a júri popular no próximo mês

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Vinte dois réus vão a Júri Popular no mês de julho na Comarca de Cuiabá. Treze são acusados de homicídio e nove de tentativa de homicídio. O primeiro julgamento, marcado para o dia 2 de julho, é de Eraci Mauricia Gomes. Ela é acusada de no dia 23 de janeiro de 1999, por volta das 20h30, no bairro Jardim Florianópolis, ter matado a golpes de madeira, desferidos na cabeça, a vítima Pedro Luiz Pereira Leite, conhecido como "Fogoió".

Conforme a denúncia, "a vítima, aparentemente drogada e alcoolizada, estava em frente à residência da acusada e resolveu inquiri-la, momento em que a vítima a atacou, dando-lhe uma gravata e lhe dizendo que iria matá-la, porém, a acusada conseguiu libertar-se e derrubar o agressor no chão, vindo a bater a cabeça no degrau da escada da casa da acusada".

Mesmo caído no chão, à vítima continuava dizendo que iria matar Eraci, tentando tirar da cintura um pedaço de ferro. Nesse momento a ré pegou um pedaço de madeira e passou a desferir vários golpes na cabeça da vítima, até deixá-la inconsciente.

No dia 3 de julho quem vai para ao banco dos réus é Lauro José dos Santos, acusado de tentar matar a facadas Silvestre Rodrigues. Consta no inquérito policial que no dia 22 de novembro de 2003, por volta das 19 horas, no bairro Pedra 90, o acusado, "fazendo uso de arma branca, tipo faca, desferiu golpes contra a pessoa de Silvestre Rodrigues, atingindo-o na região abdominal". Mesmo gravemente ferido Valdimir sobreviveu.

Laerson Tomaz de Moraes enfrentará o Júri Popular, no dia 26 de julho, por tentar matar queimada a esposa Maria Aparecida Gomes e seus dois filhos. No dia 17 de janeiro de 2006, no bairro São João Del Rey, ele despejou gasolina na casa da esposa e pelo corpo de seus dois filhos, tentando em seguida atear fogo. A polícia foi chamada e conseguiu evitar uma tragédia.

Senta ainda no banco dos réus, no dia 29 de julho, Aclides Marcelo Gomes, conhecido como "Menino Mau". Ele é acusado de ter matado a tiros Mário Cristo de Jesus, no dia 25 de outubro de 2000, no bairro Pedregal. Segundo a denúncia, Aclides, "na companhia de Fábio Henrique de Jesus, vulgo "Gaguinho", de José Luiz Nunes da Silva, vulgo "Zezinho" e da vítima, foram até um local denominado Torre. Lá, Mário Cristo repreendeu "Zezinho" porque ele estava fazendo uso de maconha. Em seguida, Fábio atirou uma pedra em Mário, e "Zezinho" chegou a defendê-lo verbalmente, porém, sem êxito, pois Aclides disparou contra a vítima".

Ferido, Mário foi levado ao Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá, vindo a falecer no dia 4 de novembro de 2000, em decorrência de uma infecção generalizada.

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