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Criança é internada no Pronto Socorro da capital com suspeita de maus-tratos

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Um menino de dois anos deu entrada no Pronto Socorro, ontem, com suspeita de ter sofrido maus-tratos da mãe e do padrasto. A criança que tem problemas neurológicos, não anda, não fala e se alimenta através de sonda, chegou à unidade com hematomas na cabeça, olhos, costas, braços e pernas. Desconfiada, a equipe médica que atendeu o menino, acionou a Polícia Militar e o Conselho Tutelar.

De acordo com relatos da tia avó da criança, que preferiu não se identificar, não é a primeira vez que a mãe e o padrasto a agride. Há 20 dias, o menino foi internado na Santa Casa de Misericórdia da capital. “A mãe não para, vive na casa de amigos e não cuida do filho. Sem perceber, ele acabou pegando sarna pelo corpo inteiro e teve que ser internado. Após cuidados médicos recebeu alta, mas o couro cabeludo ainda necessitava de cuidados que ela não deu”.

O resultado foi que a cabeça de criança acabou ficando em carne viva e familiares percebendo a que ponto a situação chegou, acionaram o Conselho Tutelar. “Chegamos a ir na casa da mãe e percebemos que ele estava sendo criado sem a mínima condição de higiene e por diversas vezes não era alimentado. Orientamos a mãe e ela disse que iria mudar”, conta o conselheiro tutelar do bairro Planalto, Devair Rodrigues.

Segundo os familiares da criança, ela teria sido agredida na sexta-feira (31), mas a mãe só buscou atendimento médico no sábado (1º), na Policlínica do Pascoal Ramos. Devido à gravidade, o menino foi encaminhado ao PS. A criança nasceu com problemas neurológicos, que segundo a tia avó materna, foram causados devido às agressões que a mãe sofria ainda durante a gravidez do primeiro marido. Com dois anos, ele não fala e não consegue manifestar qualquer emoção. “Ela acaba se aproveitando disso e o agride para descontar a raiva que tem do namorado, que por diversas vezes briga com ela”, conta a tia avó.

Ela ainda diz que outras vezes encontrou o menino sujo, com as bochechas roxas, cabeça inchada e diversas marcas de agressões. A mãe, que tem 21 anos, tem uma menina de três anos, nega as agressões e diz que o namorado bate no filho. Em entrevista à TV Record, o conselheiro Devair Rodrigues informou que hoje (3) solicitará ao Ministério Público Estadual (MPE) que a vítima seja encaminhada para um abrigo.

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