A pastora evangélica Gisela Guth de Araújo, de 74 anos, não resistiu ao novo Coronavírus e morreu, ontem, em um hospital particular em Cuiabá. Primeira mulher a ser ordenada pastora em Mato Grosso, ela era envolvida com o meio político e chegou a disputar uma vaga ao Senado em 2006, pelo PHS, quando terminou em quarto lugar com 22.648 votos. Sua morte foi lamentada por lideranças estaduais.
A pastora Gisela estava em Sorriso participando e um seminário quando foi internada no dia 28 de novembro e, posteriormente, transferida para Cuiabá, onde continuou o tratamento até ontem. Com várias comorbidades, ela não resistiu e deixou cinco filhos, 14 netos e três bisnetos.
Por meio de nota, familiares lembraram do legado da religiosa e o seu envolvimento com a política: “Em Mato Grosso visitou os 141 municípios e orou com cada prefeito, os quais, solenemente, fizeram a entrega da chave da cidade para o Senhor Jesus. Como se não bastasse, foi à Brasília e fez o mesmo com o presidente Bolsonaro, momento em que ela lhe entregou uma chave e um decreto, para que o Presidente realizasse um ato profético de entrega do Brasil ao Senhor Jesus, o qual se comprometeu em fazê-lo”.
O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), disse que é “com profunda tristeza recebo a notícia de falecimento da pastora Gisela Guth Araújo. Uma mulher de muita fé, sempre disposta a ajudar o próximo, atuante na política do nosso estado. Meus sentimentos a família e amigos”.