O corregedor-geral da Justiça de Mato Grosso, desembargador Sebastião de Moraes Filho, visitou os Juizados Especiais do Complexo Maruanã e da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), para acompanhar de perto os trabalhos que vêm sendo realizados pelos juízes. Além disso, a visita teve o intuito de incentivar os magistrados a reduzirem a taxa de congestionamento processual.
Até junho deste ano, os nove juizados especiais situados em Cuiabá e Várzea Grande registravam 226 mil processos. Para o corregedor-geral, o desempenho dos juízes deve ser enaltecido, especialmente por conta da alta demanda e destaca que 31 mil processos já estão conclusos para sentenças e despachos. Por isso, solicitou que apresente, no prazo de dois meses, plano de trabalho para melhorar ainda mais os dados. “Os benefícios serão colhidos no futuro”.
Ressalta, ainda, que a Corregedoria Geral da Justiça também existe para orientar os magistrados e não somente para fiscalizar e corrigir a atuação deles. Neste sentido, garante que sua experiência na magistratura está à disposição dos colegas. “Precisamos dos juizados para que a Justiça de Mato Grosso continue no patamar que está”.
O juiz Eduardo Calmon de Almeida Cezar, do Primeiro Juizado Especial Cível de Cuiabá, considera importante a Corregedoria acompanhar os trabalhos das unidades judiciárias. “Justamente para conhecer a realidade, saber realmente das necessidades e lutas diárias que os magistrados enfrentam com o objetivo de diminuir o número de estoque de sentenças e processos, que afligem toda a sociedade”.
O diretor do Complexo Maruanã, juiz Agamenon Alcântara Moreno Júnior, elogia a aproximação da Corregedoria com os juízes. “Nós dos juizados, até pelo princípio da informalidade, abraçamos esse tipo de visita e a possibilidade que nós temos de discutir nossos problemas e ouvir o corregedor”.
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Corregedoria avalia trabalho de juizados em Cuiabá
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