O defensor público-geral do Estado, Djalma Sabo Mendes, determinou abertura de mais um processo administrativo disciplinar para investigar supostas fraudes na gestão do ex-defensor público-geral, André Luiz Pietro. A portaria, divulgada hoje, aponta apuração do pagamento de R$ 4,9 mil referente a compra de combustível, em tese, com preço muito acima do que foi contratado. Há ainda o suposto pagamento de R$ 45,8 mil mediante arquivo eletrônico, sem a correta liquidação exigida.
Foram designadas para a comissão processante a corregedora-geral, Helyodora Carolyne Almeida Rotini, como presidente, e as defensoras públicas de segunda instância, Alenir Auxiliadora Ferreira da Silva e Raquel Regina Souza Ribeiro, como membros.
Na semana passada, mais dois processos foram abertos. As portarias apontaram que um deles é destinado a apuração da contratação, em tese, de uma empresa de serviços de transporte aéreo, no valor de R$ 11.384,50, que teriam sido pagos sem crédito orçamentário e sem empenho prévio. Destes, R$ 9.845,55 sem a comprovação das viagens.
Pietro havia sido demitido por Djalma em 30 de junho, a partir de procedimento administrativo disciplinar por conduta contrária e repreensível na vida pública. Contudo, essa decisão acabou sendo revogada em julho, a partir de liminar concedida pelo juiz Márcio Aparecido Guedes quatro dias antes da data da demissão.
Apesar da revogação, ele continua afastado do cargo por decisão da Justiça.