O presidente do Sindicato dos Peritos Oficiais Criminais de Mato Grosso (Sindpeco-MT), Márcio Godoy, esteve, na semana passada, visitando a Coordenadoria de Criminalística de Sinop. Segundo ele, na unidade atuam nove peritos criminais, que se dividem para atender o município e toda a região, em um raio de aproximadamente 300 quilômetros.
Godoy constatou que o prédio têm uma estrutura bastante precária e não apresenta segurança nenhuma aos profissionais. Também falta espaço para guardar objetos de cenas de crimes e salas para realizar perícias internas. O local que utilizam para fazer disparo de arma de fogo em exames de eficiência é um espaço aberto, ao contrário do que é indicado.
O presidente apontou ainda problemas com relação a carga horária dos peritos, entre outras coisas. "Eles vêm trabalhando acima da carga horária, que é de 44 horas semanais. São os próprios peritos que dirigem as viaturas. A situação é muito precária, faltam condições de trabalho e ainda, muitas vezes, eles terminam sendo responsabilizados injustamente".
O perito acrescenta que em outras unidades de criminalística do interior do Estado a situação é semelhante ou ainda pior. Novas visitas devem ser feitas ainda este ano para verificar essas condições.