A Controladoria Geral do Estado (CGE) produziu 1.311 trabalhos de auditoria e controle (homologados até 12 de dezembro) dentre orientações, recomendações, relatórios e pareceres no ano passado. A produção é resultado do planejamento estratégico do órgão com base em assuntos de maior relevância social, valor financeiro e risco para os órgãos estaduais.
O material é encaminhado às secretarias e entidades do Governo de Mato Grosso para correção ou melhoria de procedimentos internos, bem como para apuração de responsabilidade administrativa de servidores e fornecedores, se for o caso.
Há também trabalhos oriundos de demandas do controle externo, como Ministério Público Estadual, Ministério Público Federal, Delegacia Especializada de Crimes Fazendários, dentre outros, bem como de requisição do próprio governador do Estado.
O secretário-controlador geral do Estado, Ciro Rodolpho Gonçalves, destaca que, independentemente de provocação, os trabalhos os quais os auditores identificam indícios de fraudes são compartilhados com órgãos como o Ministério Público e a Polícia Civil, para eventuais apurações que lhes competir.
Dos casos recentes de repercussão, relatórios produzidos pela Controladoria foram o fio da meada, por exemplo, das investigações da Operação Sodoma (incentivos fiscais) e Operação Seven (desapropriação de imóvel rural no Parque Estadual Águas do Cuiabá), do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
Contudo, mais do que identificar irregularidades, a atuação da CGE nas áreas de auditoria e controle visa principalmente à orientação dos servidores quanto aos corretos procedimentos administrativos e à prevenção de erros, falhas e fraudes na aplicação do dinheiro púbico. “A identificação de irregularidades é uma consequência do nosso trabalho”.