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Consórcio prevê mais 33 meses de trabalho para concluir VLT em Cuiabá

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O Veículo Leve Sobre Trilhos em Cuiabá e Várzea Grande pode ficar pronto no prazo de 33 meses contados a partir da retomada das obras, caso o governo do Estado mantenha em dia os pagamentos e as desapropriações necessárias para dar continuidade às obras. A proposta foi apresentada pelo consórcio VLT, responsável pelo modal em Cuiabá e Várzea Grande, no Planejamento de Retomada e Conclusão das obras de implantação do VLT entregue à Secretaria de Estado de Cidades (Secid). A entrega do planejamento estava prevista em um acordo feito por intermédio da Justiça Federal que previa a entrega desse cronograma de execução por parte do consórcio e também a do cronograma de pagamentos por parte do Estado em 30 dias, prazo que termina hoje (9).

De acordo com a assessoria de imprensa do Consócio VLT o cronograma foi protocolado no último dia (7). Até ontem o governo do Estado ainda não havia apresentado às empresas o cronograma de pagamento referente a medições de outu-bro, novembro e dezembro do ano passado. As obras do modal estão suspensas desde dezembro do ano passado, quando o Consórcio alegou atrasos nos pagamentos em torno de R$ 160 milhões.

No acordo ficou definido a suspensão do contrato das obras do VLT pelo prazo de 75 dias para que as empresas e o governo apresentem propostas para um novo acordo. Ao final do prazo, uma nova audiência será realizada para definir os rumos do modal. No próximo dia (24) o governo deve ainda apresentar ao consórcio um planejamento de desapropriações. Este documento esta sendo elaborado pela secretaria.

Das 358 desapropriações previstas para a obra em Cuiabá e Várzea Grande, apenas 123 teriam sido executas. O fato é apontado pelas empresas como um dos principais motivos do atraso nas obras do modal. As desapropriações são de responsabilidade do governo.

Dentro desse prazo, o governo ainda deverá apresentar uma análise do pedido de reequilíbrio econômico-financeiro feito pelo Consórcio que alega que não será possível concluir as obras do modal sem que haja um reequilíbrio do contrato. As empresas que formam o consórcio VLT deixaram claro o interesse em concluir as obras, mas por outro lado, o Estado ainda não decidiu se dará continuidade às obras do modal.

Valores – as obras do veículo chegaram a ser orçadas em R$ 696 milhões, mas foram contratadas por pouco mais de R$ 1,4 bilhão. Deste total, já foram pagos R$ 1,066 bilhão. O valor para o término do modal pode ultrapassar R$ 1,8 bilhão e esse tem sido o principal entrave para dar continuidade às obras que estavam previstas para ser entregues para a Copa do Mundo de 2014.P

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