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Conselho e sindicato de veterinários apoiam greve no Indea

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A greve dos trabalhadores técnico-administrativos do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea) chega ao terceiro dia. Os servidores cobram a implantação de um novo Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para substituir o antigo e assim ‘corrigir’ alguns erros desde a criação da carreira dos profissionais da defesa agropecuária, feito em 1999 junto com a implantação da remuneração por subsídio. Todas as atividades de emissão de guias da classificação de madeira e guia de transporte animal estão suspensas. Apenas as atividades nos dez postos Brasil-Bolívia e nas interestaduais estão sendo mantidas, com 30% de servidores trabalhando, como prevê em lei.

Em apoio à categoria, o Conselho Regional de Medicina Veterinária e Sindicato dos Médicos Veterinários do Estado emitiram nota criticando o governo do Estado, por não abrir, de acordo com as duas entidades, canal efetivo de comunicação com os grevistas. Cobram solução rápida e justa, evitando assim, maiores prejuízos à sociedade e danos irreparáveis ao Sistema de Defesa Sanitária de Mato Grosso.

Os veterinários entendem que as reivindicações dos trabalhadores técnico-administrativos, vítimas de arrocho salarial e ausência de maiores perspectivas de carreira, são legítimas e representam também a vontade política do CRMV-MT, para o progresso das profissões. Informam que a pauta de greve confunde-se com muitas das ações e demandas que o conselho tem tratado, cotidianamente, a exemplo das diversas reclamações de profissionais quanto à valorização no mercado de trabalho.

Alertam que os médicos veterinários são recursos humanos indispensáveis no combate às doenças animais, como febre aftosa, brucelose, tuberculose, raiva, entre outras afecções e são eles (médicos) que garantem que os produtos de origem animal que vão para a mesa do consumidor possuam qualidade.

Posicionam-se contrariamente às decisões que autorizam os abates sem Guia de Trânsito Animal (GTA) e sem a presença de médicos veterinários nas indústrias de alimentos. Conforme a nota, o fato é encarado como uma iminente ameaça ao “status sanitários” que poderá levar à sociedade a adquirir produtos inadequados do ponto de vista higiênico-sanitário, essenciais à saúde da população.

Finalizam lembrando que os avanços conquistados historicamente nas políticas salariais e de carreira somente têm se concretizado no bojo de movimentos grevistas. Lamentam que os governos não desenvolvam e implementem políticas de Estado capazes de prevenir reflexos periódicos danosos que recaem sobre toda a sociedade.

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