O Ministério Público Estadual informou, esta tarde, que Marcos Augusto Ferreira Queiroz foi condenado, ontem, em júri popular, a 22 anos e 6 meses de reclusão, em regime inicialmente fechado, por homicídio qualificado de Edcarlos de Oliveira Paiva, em 2016, em Várzea Grande. O MP sustenta que ele é “mais um integrante do grupo de extermínio mercenários”.
Os jurados acolheram a tese defendida pela promotoria e condenaram ele. Mas cabe recurso. Consta na sentença, que interceptações realizadas com autorização judicial e declarações prestadas no decorrer do processo apontam que o crime foi praticado de forma previamente planejada, mediante conversas telefônicas codificadas, mantidas entre os envolvidos no homicídio, a fim de dar efetividade à ação delitiva e dificultar a sua operação. “A vítima foi alvejada com sete disparos de arma de fogo, deflagrados de três armas diferentes, quando se encontrava num bar próximo da sua casa, conversando com o proprietário do estabelecimento”, diz a sentença.
De acordo com a denúncia do MP, o homicídio contou com a participação de outras quatro pessoas, todas integrantes do grupo de extermínio. Os demais já respondem a ação penal e alguns deles, inclusive, já se submeteram ao júri popular. “O motivo do crime, segundo consta na sentença, foi o fato da vítima ser usuária de drogas e suspeita de participar de atos infracionais de roubo e tráfico de drogas na região do Cristo Rei, em Várzea Grande”, acrescenta a assessoria do Ministério Público.