Sandoval Dias Almeida foi condenado, há pouco, em júri popular, a 21 anos de prisão, por matar Geraldo Lopes de Abreu, em 11 de outubro de 2016, em um hotel, no centro de Matupá (207 quilômetros de Sinop). Sandoval foi sentenciado por homicídio qualificado, cometido por motivo torpe, meio cruel e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima. Ele cumprirá a pena inicialmente em regime fechado e, desta forma, seguirá preso.
Consta na denúncia que Geraldo foi atingido por oito facadas, não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Um investigador da Polícia Civil contou, em juízo, que, no dia do crime, Geraldo foi preso após um desentendimento no hotel. O policial contou que a vítima estava “alterada” e batendo na porta do quarto de Sandoval, o acusando de ter roubado um rádio.
Horas depois, o homem acabou sendo liberado e foi assassinado. Segundo o investigador, testemunhas relataram que Sandoval chegou “dando golpes de faca” na vítima, em razão da discussão anterior.
Em depoimento à Justiça, ele confessou o crime e alegou que havia sido ameaçado de morte por Geraldo, que o acusava de roubo. Por tal motivo, justificou, teria passado a portar uma faca, pois estava “com medo da vítima”. O homem afirmou ainda que, pouco antes, Geraldo o havia xingado e jogado pedras quando passava na rua.
Sandoval está preso na cadeia de Peixoto de Azevedo. Ainda cabe recurso à sentença.