O Ministério Público Estadual já analisa o inquérito relacionado ao assassinato do acadêmico de medicina Eric Francio Severo, 21 anos, no dia 27 de dezembro passado, e avalia a denúncia contra Márcio Marciano Batista, 30 anos, Rafael Bruno dos Santos Mussuco, 25 anos e Acácio Batista, 31 anos. O delegado Sérgio Ribeiro confirmou, ao Só Notícias, que os indiciou por latrocínio, formação de quadrilha armada e posse ilegal de arma.
Márcio e Rafael foram pesos em flagrante dia 28, em um barreira em Campo Grande (MS), com a caminhonete GM S10 branca que Eric dirigia e pertence ao pai, o jornalista e advogado Leonildo Severo. Acácio está preso há vários meses e cumpre pena por diversos crimes (não confirmados) no presídio José Parada Neto, em Guarulhos (SP), sendo aguardado seu depoimento por meio de carta precatória, já que seria quem encomendou a caminhonete para ser vendida do Paraguai. “Ainda estamos esperando, mas logo que chegar, será encaminhado para os autos na Justiça”, afirmou o delegado. “Acredita-se que a quadrilha receberia em torno de R$ 30 mil com a caminhonete”, acrescentou.
Eric foi dominado dia 27 quando saía de um bar, na área central em Sinop. Os pais estranharam que ele estava demorando para retornar e, às 4h, começaram a procurá-lo. Acredita-se que Marcio e Rafael tenham dominado ele volta das 2h45. Os criminosos alegaram que o plano inicial não era matar o acadêmico, mas resolveram porque haviam falado nomes e demais detalhes. O corpo foi localizado em uma área rural, no município de Lucas do Rio Verde, próximo a uma árvore, no dia seguinte, às margens de uma estrada vicinal, com tiro na cabeça.
Conforme Só Notícias já informou, o delegado acredita que o caso não vai a júri, mas que o trio possa ser condenado a pelo menos 25 anos de prisão. Somente para o crime de latrocínio a pena varia de 20 a 30 anos.