A morte de motociclistas nas rodovias federais BR-163, BR-364 e dos Imigrantes (BR-070) reduziu 67% no primeiro semestre do ano, quando foram registrados cinco óbitos. Em 2016, no mesmo período, a Rota do Oeste atendeu 14 ocorrências com motos, que resultaram na morte de 15 ocupantes deste tipo de veículo. O número de vítimas fatais nos 850 quilômetros sob concessão, de Itiquira a Sinop, envolvendo todos os tipos de veículos reduziu 32% no mesmo período, caindo de 60 para 41 casos.
Os dados são analisados como um avanço pelo gerente de Operações, Wilson Ferreira, que destaca redução significativa de casos nos trechos do Trevo do Lagarto a Rosário Oeste (do km 434 ao km 543) e de Rondonópolis à Serra de São Vicente (km 52 ao km 360 da BR-364).
Do Trevo do Lagarto a Rosário Oeste, nenhuma morte de motociclista foi registrada esse ano, enquanto no mesmo período de 2016 foram cinco casos. De Rondonópolis à Serra de São Vicente, uma vítima fatal foi registrada em 2017, contra cinco no ano passado.
Para Ferreira, a estatística demonstra uma menor gravidade nas ocorrências dentro do trecho sob concessão. Ele pontua que as campanhas de conscientização realizadas pela concessionária contribuem para o cenário. “As ações são voltadas mais aos caminhoneiros, mas os motociclistas também participam, como no caso do Parada Legal. Outra questão é relacionada à educação no trânsito como um todo. A prática de direção defensiva de um motorista reflete na segurança de terceiros, sem dúvida”.
As obras realizadas nos trechos também contribuem para maior segurança. A concessionária passou a ter responsabilidade pela manutenção e conservação do trecho entre o Trevo do Lagarto e Rosário Oeste em fevereiro do ano passado. Desde então, várias intervenções são realizadas no segmento. Desde junho, equipes da empresa atuam dia e noite no trecho promovendo recuperação profunda e superficial na região.
“É um trecho com movimento intenso de veículos de cargas, especialmente, que apresenta alguns problemas crônicos, mas estamos atuando desde o ano passado para melhorar a situação do local”.
Os acidentes envolvendo motos representam 26% do total registrado pela concessionária no trecho sob a sua responsabilidade. Dos 1.467 casos, 389 têm relação com motos. O dado mais preocupante é referente à quantidade de feridos, que são 46% das vítimas socorridas pelas equipes de resgate da concessionária. Dos 829 feridos em acidentes de janeiro a junho de 2017, 380 eram motociclistas.
Embora a concessionária tenha identificado uma queda nos casos de acidentes envolvendo este tipo de veículo, que reduziu de 404 casos para 389 ocorrências, o gerente de Operações destaca que o número ainda é expressivo. Ferreira destaca que todas as vítimas são socorridas e encaminhadas a unidades de saúde, o que reduz os riscos de mortes e sequelas.
A quantidade de ocorrências envolvendo motos tem relação com as travessias urbanas, onde o tráfego é intenso e as rodovias são entendidas como avenidas, desconsiderando os riscos existentes no corredor de alto fluxo de veículos de cargas. “Os motociclistas precisam ficar atentos ao trânsito e seguir as leis de trânsito. Oferecemos um aparato de segurança, mas os motoristas e motociclistas ainda são o elemento principal para reduzir ainda mais o número de acidentes”.
Como recomendação para uma direção segura, Ferreira orienta os motociclistas a usarem equipamentos de proteção individual, especialmente os capacetes; não trafegar ou tentar ultrapassar pelo acostamento; manter distância segura dos veículos, principalmente os de carga; lembrar que existem pontos ‘cegos’ nos veículos, o que dificulta a visão dos motoristas nas conversões; E ter muito cuidado nos cruzamentos nas travessias urbanas.
As informações são da assessoria.