As obras de revestimento com “asfalto borracha” nos 28 quilômetros da rodovia dos Imigrantes (BR-070) foram concluídas pela Rota do Oeste cumprindo o prazo estimado pela empresa. Os trabalhos tiveram início no dia 12 de setembro e foi recuperado o pavimento do trecho entre o entroncamento com a BR-364, em Cuiabá, ao Trevo do Lagarto, em Várzea Grande. Com o término das obras e da operação ‘Pare e siga’, o tráfego passou a ser liberado durante o dia na rodovia na sexta-feira (9).
Devido ao fluxo intenso de veículos no segmento, as equipes da operação ‘Pare e siga’, atuaram bloqueando a faixa em obras na rodovia das 6h às 14h, de terça-feira a domingo, deixando as tardes e as segundas-feiras livres para tráfego. A equipe de obras foi formada por 67 pessoas e foram utilizadas 5 mil toneladas de brita, 363 toneladas de asfalto borracha e 28 máquinas para os trabalhos.
Em toda a extensão, após a microfresagem sobre o pavimento, que causava ranhuras na pista para melhor fixação do revestimento, foi aplicado um material inovador: Tratamento Superficial Duplo (TSD) com Cimento Asfáltico de Petróleo (CAP) Borracha. Conhecido como asfalto borracha, é formado por uma combinação de pó de borracha de pneus descartados com asfalto convencional.
Sobre a pista renovada, foi revitalizada toda a sinalização horizontal do trecho, além de realizadas melhorias das áreas de acostamento no segmento. A ponte sobre o Rio Cuiabá também passou por reparos em sua estrutura.
De acordo com o gerente de Obras e Qualidade da Rota do Oeste, Thales Mariano, a nova tecnologia implantada para a restauração da rodovia dos Imigrantes teve um resultado de alta qualidade, tanto na área técnica quanta na área ambiental uma vez que a matéria prima utilizada foi a borracha proveniente de pneus inutilizados. “Os resultados foram satisfatórios e esperamos que o usuário também possa sentir essa melhora, pois ele é a razão do nosso empenho e esforço em buscar novas tecnologias e soluções”.
Utilizado pela primeira vez em Mato Grosso, o asfalto borracha tem uma maior impermeabilização, graças à sua elasticidade, o que reduz a infiltração de água. Com isso, há a vantagem de evitar a formação de novas fissuras e trincas na pista. Essas características garantem ao pavimento uma maior durabilidade. Além disso, efeitos como a aquaplanagem (deslizamento de veículos causado por água na pista) são menos frequentes, o que proporciona boa frenagem aos veículos que trafegam nesse pavimento.
As informações são da assessoria de imprensa.