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Comércio sinopense deve fechar mais cedo amanhã devido ao manifesto

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A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Sinop, orientada pela Polícia Militar e pela Guarda Municipal e atendendo uma solicitação da organização do ato "Vem pra rua Sinop", recomendou aos lojistas que encerrem suas atividades, na sexta-feira, às 17h. A orientação é uma precaução quanto a segurança.

"Como estamos na terceira semana do mês e já estaremos no fim do expediente, o lojista não terá grandes prejuízos no que diz respeito às vendas e ainda poderá liberar seus funcionários para decidirem se querem ou não participar do movimento", explica o presidente da CDL Sinop, Afonso Teschima Junior.

O estudante de agronomia UFMT e um dos organizadores do ato, Bruno Leonardo Mendes, convidou os comerciantes e colaboradores a participarem levando cartazes pedindo segurança pública, para reforçar o abaixo assinado da CDL e demais entidades da cidade entregue ao governador no dia 7 de junho.

De acordo com a página do movimento no Facebook já estão confirmadas as presenças de 7.839 pessoas e a promessa é de que o ato, apartidário e em apoio às diversas manifestações que estão acontecendo no Brasil, seja pacífico.

Mesmo com esta promessa a Polícia Militar estará de prontidão observando e auxiliando no controle do trânsito. Serão cerca de 60 soldados, sendo 12 da Força Tática, além das câmeras de segurança instaladas na avenida Júlio Campos que estarão monitorando a manifestação. "Acredito que a manifestação em Sinop será tranquila, porque aqui a população está em outra sintonia, mas caso haja alguma situação de violência ou depredação ela será contida imediatamente", disse o comandante regional da Polícia Militar, tenente coronel Celso Henrique Souza Barbosa.

A concentração dos manifestantes será na praça das Bandeiras às 17h30. Após reunir um número grande de pessoas, a passeata será na avenida Júlio Campos em direção à Catedral Sagrado Coração de Jesus. Será feita uma pequena parada na praça Plínio Callegaro. Após isso, o manifesto seguirá para o cruzamento da avenida Júlio Campos com a avenida das Itaúbas (em frente à Catedral e ao lado do terminal de passageiros) e entrará na avenida das Itaúbas seguindo até a câmara, localizada na avenida das Figueiras, onde o ato será encerrado.

Segundo Bruno, após esse manifesto a ideia é realizar uma mesa redonda com sociólogos na Unemat para debater a atual situação econômica, política e social que o país enfrenta. "Definiremos na hora se este debate será na sexta ou em outro dia, o importante é não deixar este momento passar".

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