PUBLICIDADE

Comerciantes que desrespeitarem decreto em Sorriso poderão ser multados e até presos, diz secretário

PUBLICIDADE
Só Notícias/David Murba (foto: Só Notícias/Lucas Torres/arquivo - arte: reprodução)

O secretário municipal de Saúde de Sorriso, Luís Fábio Marchioro disse, em entrevista, esta manhã, que os comerciantes que não respeitarem o decreto municipal para manterem os estabelecimentos fechados poderão ser multados e até preso por infringirem a determinação do poder público, destinado a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa. Segundo assessoria de imprensa do município, o valor da multa vai depender de avaliação do Poder Judiciário.

“Temos uma lei e ela precisa ser cumprida. Está a necessidade de toda população. Ontem à tarde, inclusive sorveterias foram visitadas pela polícia (para orientar que fechem). Alguns ainda resistem em tentar burlar a lei e principalmente as barreiras sanitárias. Estamos vivendo um tempo difícil, por isso, é necessário um sacrifício de todos. Não queremos punir, mas caso seja necessário tem multa, tem fechamento do estabelecimento, exclusive a possibilidade no extremo de prisão do responsável. Não estamos cogitando (possibilidade de toque de recolher) não temos essa necessidade ainda. Nós não podemos dizer que não temos casos, porque seria leviano, nós não estamos fazendo testes, então como vamos saber. Temos que confiar na análise dos médicos”, disse o secretário.

Seguindo as orientações do decreto municipal, a unidade do Ganha Tempo de Sorriso também foi fechada por tempo indeterminado. De acordo com o coordenador, Cledson Assis, as dúvidas serão atendidas pelo telefone, e-mail e plataforma digitais pelos órgãos que estão de plantão.

Conforme Só Notícias já informou, em Sinop, uma equipe da fiscalização da secretaria de Finanças esteve em uma empresa que faz parte de uma rede de lojas de departamento, e estava aberta, não cumprindo decreto definido sábado para que apenas estabelecimentos de atividades essenciais funcionem nos próximos 15 dias para evitar aglomerações devido ao Covid-19. O secretário Asterio Gomes e fiscais conversaram com o responsável pela empresa que, em seguida, fechou e dispensou os colaboradores.

“A predominância do comércio aqui não é de gênero alimentício de primeira necessidade. Isso tentamos explicar para eles e pedimos a compreensão de todos, que fiquem em casa por nossas vidas, isso que expliquei para eles e para (gerente) regional, por telefone”. “Nós viemos educadamente pedir que feche”. “O decreto é muito claro, fecha-se o comércio, fecha-se as portas. As empresas que tem estrutura para manter o atendimento via entregas (delivery), essas o decreto está permitindo”, resumiu Gomes.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

PUBLICIDADE