Iniciaram as obras para ampliação da pista de pouso e decolagem. Orçada em R$ 21 milhões, a reforma aumentará a capacidade do terminal que passará a receber aeronaves de grande porte como boeings 737 com capacidade para 169 passageiros. Hoje o aeroporto recebe apenas aeronaves de pequeno e médio portes que possuem assentos para no máximo até 100 pessoas.
Essa obra estava paralisada desde setembro de 2014 e teve seu projeto reestruturado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec). A ordem de serviço para reinício das atividades havia sido dada dia quatro de agosto, mas os trabalhadores tiveram que fazer uma capacitação em obras aeroportuárias, devido às excepcionalidades do trabalho.
De acordo com o cronograma, a pista de manobras, o pátio de estacionamento de aeronaves e o prolongamento da pista serão finalizados ainda este ano. Já o alargamento da pista, fundamental para pouso e decolagem de aeronaves de grande porte, e as sinalizações luminosa e horizontal, ficarão prontos no fim de 2016.
A obra pertence ao Programa de Desenvolvimento Sustentável do Turismo (Prodestur), financiado com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e está sendo executada por meio de um convênio entre a Sedec e a Secretaria de Infraestrutura. A retomada desta e outras 10 obras pertencentes ao programa fazem parte da estratégia do Governo em fomentar o turismo no Estado e transformá-lo em um dos pilares do desenvolvimento econômico.
Conforme o titular da Sedec, Seneri Paludo, além da infraestrutura, o Estado irá trabalhar outras estratégias. “Vamos fomentar a qualificação de mão-de-obra e promoção e divulgação do turismo nas regiões que definimos como prioritárias”.
Para que essas obras pudessem ser operacionalizadas, a equipe técnica da Secretaria-Adjunta de Turismo da Sedec teve que reestruturar os projetos para readequá-los às exigências de viabilidade econômico-financeira para que o BNDES retomasse a liberação das parcelas do financiamento.
O secretário-adjunto de Turismo, Luis Carlos Nigro, lembra que para que os projetos sejam aprovados eles devem contemplar exigências do banco no que diz respeito à questão social e ao cunho turístico. “A reestruturação que fizemos foi justamente para atender essa exigência, pois se não for assim, eles não são aprovados”.