A segunda fase da operação Abafa Amazônia, das secretarias de Estado de Segurança Pública e de Meio Ambiente (Sema) para reduzir crimes ambientais e queimadas começou, ontem. O lançamento o aeroporto presidente João Figueiredo. Agora, as ações serão concentradas nas regiões de Marcelândia (170 km de Sinop), Cláudia e União do Sul.
Participam profissionais da Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, Politec, Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), Defesa Civil e a Sema. Além do efetivo, serão empregados um avião, um helicóptero e viaturas nas ações repressivas. O período proibitivo de queimadas em Mato Grosso começou no dia 15 de julho e segue até o dia 30 de novembro. Neste período, fica proibido o uso de fogo em áreas rurais para limpeza e manejo, levando em consideração o risco de incêndios florestais de grandes proporções.
A primeira fase da operação ocorreu nas regiões de Vera, Feliz Natal, Nova Ubiratã, Paranatinga e Sorriso. De acordo com a secretaria estadual de Segurança Pública, foram aplicadas R$ 23 milhões em multas por crimes ambientais. Fiscais constataram uso de fogo em 8, 9 mil hectares, redução considerável de -56%, se comparado com ano passado, onde foram 20,2 mil hectares. O uso de fogo com desmate atingiu 4, 3 mil hectares, em 2018, foram 8,3 mil. Por outra lado o desmate aumento de 1.093,38 para 5.187,88. Foram fiscalizados 18.462,79 hectares de área.
Conforme Só Notícias informou, em primeira mão, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, foi a Sorriso para acompanhar o andamento da operação. Colniza é a cidade que mais registra focos em Mato Grosso, com 9,9% do total. É seguida por Aripuanã (5,6%), Feliz Natal (4,2%), Juara (2,8%), Rondolândia (2,7%), Nova Bandeirantes (2,7%), Apiacás (2,5%), Paranatinga (2,5%), União do Sul (2,5%) e Santa Carmem (2,4%). Em Cuiabá, onde o céu está tomado por fumaça, os satélites captaram 0,3% dos focos de queimada, a mesma quantia de Sorriso.