PUBLICIDADE

Comarca de Sinop capacita novos mediadores

PUBLICIDADE

Durante toda esta semana o Fórum de Sinop recebe o curso ‘Técnicas de Mediação e Conciliação’ e capacita pessoas para atuar como conciliadores e mediadores. O curso atende a um grupo de oito pessoas entre servidores do Fórum local e outros profissionais.

Seguindo orientação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o conteúdo foi dividido entre teoria e prática, oportunizando aos participantes sessões simuladas, nas quais poderão vivenciar o conhecimento teórico.

A conciliação e a mediação são reconhecidas pela Resolução 125/2010 do CNJ como meios adequados de solução de conflitos, com a ajuda de um terceiro facilitador do diálogo entre as partes, com uso de técnicas desenvolvidas e estudadas há anos em muitos países. Em Sinop esses métodos vêm sendo aplicados pelo Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) desde 2013, sob a coordenação da juíza Débora Roberta Pain Caldas.

“O Cejusc é a forma de o Poder Judiciário trabalhar a solução de conflitos de interesses da população e eu sou uma incentivadora incansável desse ‘olhar humanizado’. Isso porque acredito que a conciliação e a mediação trazem enormes vantagens para a população como, por exemplo, celeridade, baixo custo emocional e financeiro, maior satisfação das partes e menor índice de inadimplemento, além da formação de uma cultura voltada para a pacificação social”.

Uma das participantes do curso é a advogada Priscila Munhoz, que já é conciliadora formada pelo Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo e também pelo CNJ desde 2012. Segundo ela, esta é uma oportunidade de rever antigas práticas já utilizadas e também conhecer novos métodos para aprimorar as técnicas de resolução de conflitos.

“A conciliação e a mediação de conflitos são ferramentas importantes para o Judiciário brasileiro, mas infelizmente percebo que não houve ainda a conscientização geral por parte dos operadores de direito e da população. O povo brasileiro tem a cultura da litigiosidade, nós somos ensinados a judicializar ações. Precisamos que as pessoas percebam que essas ferramentas não são utilizadas apenas por imposição legal, mas que os conciliadores fazem curso e têm conhecimento para auxiliar as partes. As pessoas às vezes têm a falsa ideia de que os Cejuscs fazem apenas o acordo, mas na verdade o trabalho é de pacificação social e envolve a identificação dos problemas principal e subjacentes, além de auxiliar as partes a resolver o conflito”.

O conteúdo está sendo ministrado pela instrutora Rebeka Vieira, que está concluindo mestrado na Argentina sob o tema “A Compaixão na Mediação”.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Carro tomba após colisão com outro em Sinop

O acidente envolvendo o Renault Logan e o VW...

Terminam domingo inscrições de seletivo de estágio do Poder Judiciário em Mato Grosso

Inscrições do processo seletivo de estágio do Poder Judiciário...

Supermercados Machado inaugura sua primeira loja em Sorriso

Sorriso ganhou, nesta terça-feira, (10) um novo marco...
PUBLICIDADE