sábado, 7/setembro/2024
PUBLICIDADE

Comando exonera policiais militares do efetivo em MT

PUBLICIDADE

Dois policiais militares foram excluídos do efetivo matogrossense pelo Comando Geral da Polícia Militar. Um estudante do Curso de Formação Militar também foi retirado do quadro. O motivo é ” bem da disciplina do serviço ativo”. O soldado Renzo de Amorim Firme, lotado no Comando Regional Norte (CR 3), está entre os exonerados. O militar foi preso em flagrante, em 9 de outubro de 2007, em Vila Rica, pelo crime de corrupção passiva.

A PM aprendeu uma motocicleta por falta de documentos e e a encaminhou para o quartel onde permaneceria no final de semana antes de ser entregue ao Ciretran. Um dia antes da prisão do soldado foi constatado que a moto já não estava no local, sendo noticiado por Renzo que o proprietário esteve no quartel para pegar alguns objetivos pessoais que ficaram na moto, como chaves e ferramentas, e que “talvez teria sido responsável pelo desaparecimento do veículo” já que o soldado teve, em um momento, se ausentar para fazer a resenha do serviço.

No mesmo dia foi encontrado e preso o proprietário da moto. Ele disse que havia furtado o veículo no descuido do militar e que teria repassado para um outro homem, que levou a moto para o Estado do Pará. Durante as investigações, uma testemunha afirmou onde a moto estava e acusou o militar de cobrar R$ 300 para liberar o veículo.

O outro dispensado é o soldado Luis Antônio da Silva Pereira, que estava lotado no Comando Regional 1. Ele é apontado, na portaria, de ser um dos autores do homicídio de Deivisom Rosalino de Siqueira de Ferro, ocorrido em 11 de maio de 2000, na região da Ponte de Ferro, em Cuiabá.

A vítima, juntamente com outra pessoa, foi surpreendida pelo soldado e mais dois ex-militares, sendo um a paisana, que agrediram com tapas no rosto e fizeram ameaças de morte. As vítimas foram levadas até a Ponte de Ferro, onde tiveram as algemas retiradas e acabaram baleadas. Deivisom morreu no local e a segunda vitima (hoje já falecida), foi atingida no pé e conseguiu fugir.

Na ocasião, dois militares foram identificados pela segunda vítima. Já Luiz, que acompanhou a seção de reconhecimento de pessoa a paisana, não foi indiciado em inquérito policial militar, no entanto, acabou denunciado por um dos militares indiciados cerca de setes anos depois do crime. O período, segundo publicação, foi por medo de represálias. Antes de denunciar o militar, o ex-oficial gravou a confissão de Luis.

O último excluído foi o aluno oficial do Curso de Formação de Oficiais da Polícia Militar, Gleison Dias dos Santos que, em maio do ano passado, colidiu o veículo que conduzia, uma Fiat Pálio, em um posto de iluminação pública na avenida Getúlio Vargas, em Cuiabá, possivelmente alcoolizado. Não houve exames confirmando que o aluno havia ingerido bebida alcóolica, no entanto, o suspeito ao ser detido apresentou outras características comportamentais que destacavam os sinais de embriagues.

Todos exonerados poderão recorrer da decisão na Justiça.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Incêndio em oca provocado por acidente doméstico é combatido por bombeiros em MT

O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso extinguiu,...

Carro capota e dois são socorridos em rodovia em Sinop

O acidente com o Fiat Palio foi, esta tarde,...

Motocicleta pega fogo em Lucas do Rio Verde

O homem, de 27 anos, relatou aos policiais militares...
PUBLICIDADE