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Comandante expulsa mais 4 PMs acusados de condutas irregulares

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O comandante geral da Polícia Militar, coronel Osmar Lino Farias, exonerou mais quatro policiais militares em portarias publicadas no Diário Oficial do Estado que circula hoje. Há uma semana, o comandante vem tomando a atitude de expulsar militares que estariam agindo de forma contrária as normas que regem a instituição militar.

Em um dos casos, foi exonerado o soldado Oziel Felipe de Oliveira lotado no município de Itaúba (90 km de Sinop). No documento consta que o policial “estava muito nervoso e em possível estado de embriaguês e teria originado uma discussão com outras pessoas em uma sorveteria no município. Ele chegou até a desacatar um superior que tentou prendê-lo. Considerando que o encarregado de sindicância entendeu o soldado Oziel Felipe de Oliveira é culpado das acusações que lhe foram impostas”, aponta.

No outro caso, foi excluído o 3º sargento PM Jean Carlos Ribeiro Barcelos Ferreira. Na portaria de exclusão do militar, consta que ele foi detido em uma residência, em Cuiabá, “local era destinado ao tráfico ilícito de entorpecentes, tendo inclusive encontrado certa quantidade de substância análoga a pasta base de cocaína em um dos cômodos da casa”.
Além deste fato, o sargento também era acusado de fazer ameaças a uma ex-namorada também militar e de tomar posso de material bélico da Polícia Militar e não devolvido. O conselho de disciplina o culpou por contrair e esquivar-se de dívida referente a conta de água e energia elétrica do imóvel alugado; por ter praticado agressões verbais e ameaça contra a ex-namorada, na época aluna à Oficial PM; por ter se apossado de material bélico (bomba de efeito moral) em instrução militar e ainda por frequentar local incompatível com sua função policial militar (local de tráfico de drogas).

A mesma atitude foi tomada contra o soldado PM Maikon Gonçalo Taques. Ele teve prisão temporária decretada pelo juízo da 9ª Vara Especializada de Delito Tóxico de Várzea Grande, “pois teria ligações com uma quadrilha que alimentava o tráfico no Estado. O conselho de disciplina comprovou que o soldado tinha ligação com a quadrilha e com isso resolveu pela expulsão”.

Por último, o comandante expulsou o soldado PM Auremar Roberto Alves. De acordo com a portaria, o militar, em 2007, teria pago uma motocicleta adquirida com um cheque produto de roubo. No mesmo ano, repassou um cheque pré-datado também sem fundos no valor de R$ 910 em um supermercado. Já em 2008, ele teria exigido de moradores da zona rural de Rosário Oeste dinheiro para confecção de Carteira Nacional de Habilitação (CNH). No mesmo ano, devidamente fardado realizou compras em um empreendimento de construção e novamente repassou cheques sem fundos.

“Ao analisar os antecedentes do soldado Auremar Roberto Alves, foi constatado que o mesmo possui três punições ocasionadas por fatos semelhantes aos que aqui apresentaram. Assim temos que a primeira punição foi por ter comprado materiais de construção para uso particular utilizando-se do nome do 7º Batalhão, no valor de R$ 325, sem nenhuma requisição de compra que o autorizasse; a segunda foi por ter exigido vantagem econômica sob o pretexto de liberar um veículo e, ainda ter usado para isto o nome do seu comandante; já a terceira veio em conseqüência de ter exigido vantagem econômica do Adriano Eugênio da Silva para cancelar uma multa, tendo recebido para tal a importância de R$ 60”, destaca o documento.

Todos os exonerados ainda podem recorrer na justiça estadual contra as decisões do comando geral da PM.

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