Não é de hoje que a Associação Protetora dos Animais do Município de Sinop (APAMS) vem enfrentando problemas de superlotação e, com mais de 250 animais para cuidar, vem fazendo campanha para conseguir lares provisórios e “desafogar” um pouco o espaço.
De acordo com a presidente Luciane Chiarello, a preferência é para cadelas no pós-parto e seus filhotes já que precisam de cuidados especiais. A intenção é que fiquem no lar provisório por pelo menos 60 dias até os filhotes tomarem a primeira vacina e a imunidade estiver mais alta, sem risco de contaminação com os demais animais no abrigo.
Devido a superlotação, a APAMS está com o trabalho de recolhimento de animais abandonados nas ruas suspenso e só voltará quando diminuir o número da unidade. A decisão foi tomada para zelar a saúde e integridade dos animais.
No ano passado, foram feitos mais de 700 resgates, 300 procedimentos cirúrgicos e aproximadamente 240 notificações de maus tratos, onde posteriormente foram registrados boletins na delegacia para que os responsáveis sejam punidos perante a lei. Com todas as demandas, o gasto mensal médio para manutenção do local é de aproximadamente R$ 60 mil.
A instituição ainda alertou que “a Apams não é um depósito de animais e sim um lugar de transição (das ruas – para uma nova casa). “Infelizmente, não suportamos tamanha taxa de abandono na cidade de Sinop”. A associação já atua no município há 14 anos e o recolhimento dos animais só deve retornar assim que a situação em que a instituição se encontra for estabilizada.