A colheita de milho em Mato Grosso atingiu, até o final da semana passada, 11% da área cultivada, aponta o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária. Até o momento, conforme o Imea, 20% do volume total da segunda safra no Estado foram comprometidos, volume expressivo considerando o cenário atual. O instituto cita que isto foi possível não só pelas vendas antecipadas como também pela moeda de troca que o cereal se tornou. Devido à falta de crédito formal, o milho vem custeando os insumos da próxima safra de soja.
No mercado, o Imea descreve que a oferta do milho no mercado está cada vez maior, já que a colheita avança nas principais cidades produtoras do Estado. “A grande procura dos produtores para comercializar o grão a preços competitivos está se intensificando. Porém, ainda a maioria dos compradores continua atuando timidamente no mercado”, descreve o instituto, vinculado à Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso.
Em Primavera do Leste, na segunda-feira (22) o preço registrado foi de R$ 13. Em Sapezal o menor valor da semana foi de R$ 11,60. Em Lucas do Rio Verde a semana começou cotando a R$ 12,30, apresentando baixa de R$ 0,40 na quarta-feira. Em Diamantino os preços da semana variaram entre R$ 11,70 e R$ 12,10.
Sobre as exportações, a Arábia Saudita comprou 51% do volume de milho embarcado por Mato Grosso no mês de maio. Já o Irã ficou com a segunda maior parcela, isto é, 44%. A Malásia, outros 5%.