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Chegam a Mato Grosso mais pessoas que fugiram da guerra no Líbano

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Mais um grupo de pessoas retiradas pelo governo brasileiro da área de conflito no Líbano chegou neste sábado (12) ao Brasil em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB). É o décimo quarto vôo que trouxe 151 passageiros, procedentes de Adana, na Turquia. A aeronave aterrissou às 9 horas, uma hora antes do previsto, no aeroporto internacional de São Paulo, em Cumbica, na cidade de Guarulhos, depois de fazer escalas na Argélia e na capital pernambucana, Recife, para abastecimento e manutenção.

As mulheres eram maioria. Desembarcaram 89 brasileiros, 59 libaneses, 2 paraguaios e um colombiano. A exemplo dos demais fugitivos dos ataques da força israelense, que já dura um mês, grande parte dessas pessoas chega ao Brasil sem ter onde ficar, tendo que morar com parentes ou amigos, afirmou Alli Majdoub, membro da comunidade libanesa que hoje esteve organizando a recepção do grupo.

Alguns têm histórias dramáticas, como Hania Barakat, que há 20 dias tentava sair de Beirute, capital libanesa, com os três filhos. Os pais dela, irmãos e outros membros da família estavam em áreas destruídas no confronto entre as forças israelenses e o grupo armado islâmico Hizbollah. Sem saber o paradeiro da família que lá deixou, disse estar muito preocupada com o que pode ter acontecido.

Nem todos os que desembarcaram nesse vôo ficarão em São Paulo. Um total de 25 famílias viaja rumo ao Paraná, sendo 18 com destino à Foz do Iguaçu, quatro, Curitiba e três seguem para Paranaguá. Outras cinco são das cidades de Cuiabá, Campo Grande, Porto Alegre e Joinville.

Cerca de 2.700 pessoas já foram retiradas pelo governo brasileiro da área de conflito. Hoje existem cerca de 8 milhões de libaneses no Brasil e apenas pouco mais da metade disso, 4,5 milhões ainda residem em seu país de origem.

Alli Majdoub lamentou a ofensiva do Exército israelense ocorrida ontem, no sul do Líbano com o registro de pelo menos 19 mortos. “Estão matando civis, crianças, mulheres pessoas que nada tem a ver com esse genocídio”, classificou ao observar que “não se trata de uma guerra, pois as forças não são igualitárias tendo de um lado milícias armadas e do outro uma grande potência militar”. O fato de Israel ter descumprido com mais esse ataque a resolução da Organização das Nações Unidas (ONU) que determina o fim das hostilidades não surpreende, disse Alli . Ele não acredita que a paz está próxima. “Israel nunca respeitará nenhuma resolução da ONU já que tem o aval dos americanos”, desabafou.

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