As centrais sindicais realizarão, amanhã, às 17h, na praça Ipiranga, em Cuiabá, o Dia Nacional de Mobilização e Luta pelo Emprego e Garantia de Direitos. O evento contará com a participação de várias centrais sindicais do Estado e entidades filiadas. O objetivo é repudiar as mudanças especuladas na legislação trabalhista e na Previdência Social, além da precarização da Justiça do Trabalho.
As centrais vão se posicionar contra as reformas previdenciárias, especialmente a proposta que quer aumentar a idade mínima para aposentadoria, para homens e mulheres. Também contra a flexibilização dos direitos trabalhistas, sobrepondo o negociado ao texto da CLT, além da terceirização sem limites e do aumento da jornada de trabalho para até 80 horas, algumas das medidas que vêm sendo anunciadas pelo governo interino.
A Nova Central Sindical dos Trabalhadores e Trabalhadoras (NCST-MT), a Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Mato Grosso (FETIEMT) e o Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil de Cuiabá e Municípios (SINTRAICCCM) já confirmaram presença no ato. Também participarão, as seguintes entidades: CUT, CBT, CSP, FEDAPI-MT, UGT, Força Sindical e INTERSINDICAL.
O manifesto é contra a redução da taxa de juros que viabilizem a retomada do crescimento industrial; redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem redução dos salários; retomada do investimento público e privado em infraestrutura produtiva, social e urbana, ampliando os instrumentos para financiá-la; retomada e ampliação dos investimentos no setor de energia, como petróleo, gás e fontes alternativas renováveis, em especial a Petrobrás; defesa do Pré-Sal e contra a PL 131 que retira da Petrobrás o direito de atuar como operadora e possuir participação mínima de 30% nos consórcios de exploração do Pré Sal; eestravamento do setor de construção por meio de instrumentos institucionais adequados, que garantam a manutenção das atividades produtivas e dos empregos nas empresas do setor; criação de condições para o aumento e manutenção da produção e das exportações da indústria de transformação; fortalecer políticas que deem sustentação ao setor produtivo, de adensamento das cadeias e reindustrialização do País, com contrapartidas sociais e ambientais; incentivos às políticas de fortalecimento do mercado interno para incrementar os níveis de produção, consumo, emprego, renda e inclusão social; contra o PL 257, que repactua o pagamento das dívidas dos estados com a União e congela investimentos no setor público impedindo novos concursos públicos e reajustes salariais e contra a Pec 241/2016, que congela os investimentos públicos por 20 anos para pagar a dívida pública causando danos à saúde, educação, transporte, entre outros.