O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) ainda não concluiu o relatório sobre a queda de um avião modelo Cessna 172, em Primavera do Leste, no início do ano. Apesar disso, no registro de acompanhamento consta inicialmente a possibilidade de baixo volume de combustível. Os indícios ainda são analisado por comissões. Ela era de um empresário de Rondonópolis mas no momento estava só o piloto, que teve ferimentos leves.
Testemunhas apontaram que o avião fez pouso forçado em uma fazenda com plantio de soja quando estava se aproximando do aeroporto. O trem de pouso do lado esquerdo acabou quebrando, no entanto, não houve prejuízos maiores.
O Cenipa aponta nos laudos recomendações de segurança de voo à ANAC, decorrentes de eventos similares, com vistas ao incremento da fiscalização, no âmbito da aviação civil. Também, emite recomendações vistas a difundir a conscientização da necessidade do cumprimento dos Regulamentos Brasileiros da Aviação Civil.
O órgão ainda destaca que não é foco de relatórios "quantificar o grau de contribuição dos fatores contribuintes, incluindo as variáveis que condicionaram o desempenho humano sejam elas individuais, psicossosiais ou organizacionais que interagiram propiciando o cenário favorável ao acidente”.
No mês passado, o Cenipa divulgou relatório do acidente envolvendo um avião AB-115, no aeródromo de Santo Antônio de Leverger, em dezembro do ano passado, que acabou saindo da pista e atingiu árvores. No histórico do voo é apontado que durante o pouso, ele “perdeu a reta para esquerda”. Dois tripulantes que estavam a bordo não se feriram. Eles fariam voo de instrução e haviam saído de Cuiabá.
No documento, consta que o peso dos pilotos (instrutor – 80kg e aluno – 82kg), somados ao peso do combustível (110 litros – 79,2kg, considerando a densidade de 0,72) e ao peso básico da aeronave (aeronave + combustível não utilizável + óleo – 548kg) resultaram num total de 789,2kg. “Este valor excedia em 19,2kg o Peso Máximo de Decolagem (PMD) da aeronave”.