Foi aprovada em 2ª e última votação, a proposta de emenda à Lei Orgânica que adéqua a Lei Orgânica Municipal, no artigo 29 da Constituição Federal, que estipula limite máximo para o número de vereadores em Sinop. Para a próxima legislatura, o Poder Legislativo de Sinop poderá ter até 19 vereadores. Porém, o número de vagas acrescidas ainda não foi decidido, uma vez que o decreto que fixava o número de vereadores na casa, em 17, votado na última sexta-feira, em sessão extraordinária, foi revogado.
Apesar do plenário cheio de representantes da CDL, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Sinop, AENOR, Sindicato Rural, Sindusmad, ACES, Maçonaria, CUFA, Estudantes e representantes de Bairros, o pedido das entidades para que fosse realizada uma audiência pública para debater o assunto democraticamente foi negado pela maioria dos vereadores.
“Realmente esperávamos uma outra postura dos vereadores, até porque não pedimos nada de mais: apenas que debatessemos o assunto, já que somos nós que escolhemos os vereadores, mas eles deixaram claro que com o legislativo daqui não existe diálogo, só querem ouvir a população no período de eleição depois que sentam na cadeira manda apenas a vontade deles, esta foi a atitude mais ditatorial que já vi”, disse o presidente da CDL, Afonso Teschima Junior.
A CDL está protocolando na câmara, nesta terça-feira, um oficio pedindo a retratação dos vereadores e repudiando a postura de alguns legisladores que faltaram com a verdade ao acusarem a entidade de se omitir de outros debates. “É lamentável que os vereadores usem a tribuna de forma tão irresponsável, apontando a CDL e nos acusando de não participar das lutas da sociedade, como pela segurança. Neste caso não só estivemos presentes na audiência realizada como participamos da passeata contra a violência e ainda fizemos uso da tribuna”, finalizou Afonso Teschima.
(Atualizada às 16h58)