O Ministério Público do Estado denunciou um casal acusado de matar um homem em Juruena (650 quilômetros de Sinop). O crime aconteceu em junho de 2022 e vitimou Jardel Pereira Morais de Souza, que morreu em decorrência de insuficiência respiratória por traumatismo craniano.
Conforme o Ministério Público, o casal matou Jardel na ponte do rio Canamã, em Colniza, por motivo fútil, emprego de meio cruel e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima. Em seguida, jogaram o corpo no rio. Com o fim de induzir a erro o juiz ou o perito, a mulher ainda teria aproveitado para enviar mensagens do celular da vítima a familiares e amigos, para criar um álibi sobre sua inocência.
A denúncia narra que a mulher mantinha um relacionamento amoroso com o acusado e que, quando ele se ausentava para trabalhar em uma fazenda, ela se relacionava de forma extraconjugal com a vítima. Segundo apurado nas investigações, após o denunciado ter conhecimento do romance, o casal arquitetou o crime por motivos de ciúme e possível vingança pela traição conjugal (motivo fútil).
No dia 18 de junho de 2022, a vítima foi se encontrar com a amante na casa que alugaram em Juruena. Jardel foi atraído pela acusada para manter relações amorosas na residência em que conviviam. Logo depois, foi surpreendido pelos denunciados e levado para o local de sua morte (mediante recurso que dificultou sua defesa).
“A consumação do homicídio doloso iniciou-se com disparo de arma de fogo na cabeça da vítima, causando-lhe traumatismo craniano e, após ser amarrada e jogada ao rio, decorreu-lhe a asfixia, gerando sofrimento desnecessário (meio cruel)”, consta na denúncia.
O corpo foi encontrado despido e com sinais de enforcamento pelo uso de corda. A vítima teve os pés e mãos amarrados antes de ser arremessada ao rio.