Uma colisão frontal entre duas carretas hoje, no quilômetro 650 da BR-163, em Lucas do Rio Verde, deixou um motorista revoltado com um funcionário da Rota do Oeste. As carretas trafegavam no sentido contrário, quando um veículo da concessionária que administra a rodovia federal diminuiu a velocidade e o condutor de um dos veículos de carga não conseguiu frear, ocasionando o acidente.
O motorista de uma das carretas ficou bastante alterado com a colisão e gravou um vídeo ainda no local do acidente, reclamando do funcionário da Rota do Oeste. Na gravação, ele reclama que estava com a carreta carregada e que a caminhonete da concessionária parou abruptamente, não sendo possível frear a tempo. Revoltado, o caminhoneiro ainda fez ameaças contra o funcionário, que acabou deixando o local.
Em nota, a concessionária afirmou que seu veículo “trafegava dentro da velocidade permitida para o local, o que é uma determinação do procedimento interno”. A empresa explicou que, ao perceber um comboio de carretas, o funcionário fez a manobra recomendada de dar a passagem aos veículos, para isso tendo que reduzir a velocidade antes de sair da pista principal. Na sequência dos fatos, uma das carretas não conseguiu frear e causou o acidente ao colidir com outro veículo do comboio. A viatura da concessionária não foi atingida.
“Em primeiro lugar, é importante destacar que as normas de trânsito determinam que é de responsabilidade de qualquer motorista guardar distância segura do veículo da frente e trafegar em velocidade compatível com as características da via e do veículo de modo que, em caso de qualquer intercorrência, seja possível frear em segurança. É consenso que colisões traseiras costumam ser resultado de um ou mais das seguintes situações: falta de atenção, excesso de velocidade, distância insuficiente do veículo da frente ou problemas mecânicos. A Nova Rota do Oeste tem a convicção de que, caso tivessem sido adotadas todas as medidas recomendadas, o acidente teria sido evitado”, disse a empresa, em nota.
A concessionária também ressaltou que todas suas viaturas possuem equipamentos de telemetria (controle de velocidade e conduta) e câmeras que registram as ações dos profissionais. “Estes, por sua vez, passam por diferentes tipos de treinamento com foco em segurança viária ao longo do ano. Ainda, a Nova Rota abriu uma investigação interna para apurar e registrar as condutas adotadas no local, incluindo as lamentáveis ameaças feitas ao funcionário”.
As causas do acidente ainda serão investigadas.
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