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Campanha de prevenção da gravidez na adolescência é promovida em cidade de MT após aumento de casos

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Redação Só Notícias (foto: assessoria)

No ano passado, a cada 100 nascimentos em Rondonópolis (218 km de Cuiabá), oito foram gestados por mães adolescentes, com idades entre 10 e 19 anos. Somente na escola estadual Edith Pereira Barbosa, quatro jovens tornaram-se mães antes da idade adulta. A unidade de ensino, localizada na região periférica do município, concentrou 2,5% do total de adolescentes grávidas do período (166 gestações). Para mudar este cenário, o Poder Judiciário de Mato Grosso informou que escolheu a escola para o encerramento do ciclo de palestras da Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência, na semana passada.

A edição deste ano foi ampliada e segue até a próxima quarta-feira (28), com distribuição de panfletos informativos e orientações em sala de aula, em todas as 29 escolas do município. 

Dados da secretaria Municipal de Saúde de Rondonópolis mostram que, dos 2.107 nascimentos registrados no ano passado, 166 foram gestados por adolescentes. A maioria dos casos foi registrada em bairros periféricos, com maior incidência no Bairro Pedra 90, com nove gestações. 

A campanha de “Prevenção da gestação na adolescência” integra o projeto “Justiça, Escola e Família Dialogando”, da Vara da Infância e Juventude da Comarca. O tema do mês atende ao artigo 8º-A do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que instituiu a Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência. 

Idealizadora da ação, a juíza Maria das Graças Gomes da Costa ressalta que a informação é a melhor ferramenta para a redução dos casos de gravidez entre jovens na cidade.  “Em Rondonópolis, estendemos a campanha para todo o mês de fevereiro. Este será um período de conscientização para os jovens poderem falar sobre o assunto e buscarem informações, porque o que mais nos prejudica na prevenção é a falta de informação”, destacou a magistrada. Além dos alunos, a campanha também inclui professores e pais de alunos para desmistificar o tema dentro e fora da sala de aula. 

Os resultados dos encontros serão aferidos em um segundo momento da campanha, conforme explica a juíza. “Então, a gente vem para lançar esse assunto e pedir para os professores tratarem em sala de aula. No segundo momento, retornaremos e faremos grupos separados (meninas e meninos), para que eles se sintam confortáveis e tranquilos para se manifestarem de maneira transparente, sem o peso do julgamento do outro”. 

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