Com meta de imunizar 850 mil cabeças de gado entre as 14 cidades que compõem a regional de Lucas do Rio Verde, o supervisor do escritório regional do Instituto de Defesa Agropecuária (Indea), Jeferson Luiz Cambará, avalia que mais de 90% tenha sido atingida na campanha de vacinação no rebanho bovino e bubalino, com até dois anos. Os dados ainda estão sendo finalizados e a divulgação dos resultados ainda deverá ser feita no Estado.
No entanto, na regional as expectativas foram alcançadas, segundo Cambará. “Sempre temos um ou outro pecuarista que apresenta problema, cujo cadastro não bate, ou outro que vendeu a propriedade e não deu baixa no sistema então fica registrada como se tivesse animais na propriedade quando na verdade não tem. Mas de vacinação foi bem, relativamente. Ficaram poucos sem aplicar a vacina, principalmente em áreas pequenas, onde tem poucos animais”, destacou.
Nestas propriedades onde a vacinação não ocorreu, os pecuaristas já foram notificados para a vacinação assistida. Conforme Só Notícias informou, a vacinação ocorreu em maio e, os pecuaristas tinham até 10 de junho para comunicar a aplicação das doses.
Em Mato Grosso, onde há pelo menos 15 anos a doença não é registrada, a estimativa é imunizar cerca de 13 milhões de bovinos e bubalinos. Na regional de Sinop, formada por quatro municípios, a meta compreendia cerca de 120 mil animais estimados. Já em Alta Floresta, dados do Indea apontam que são pouco mais de um milhão de cabeças.
A febre aftosa é uma doença contagiosa que pode atingir bovinos, bubalinos, ovinos, caprinos, cervideos entre outros. É caracterizado pela formação de vesículas e ulceras na mucosa oral e nasal, na teta e entre os cascos. A doença é causada por um vírus que se dissemina rapidamente pelo meio ambiente, através do contato com objetos (ferramentas, botas, veículos, ar e água.) e animais infectados.