A confirmação foi realizada, agora há pouco, pela assessoria de imprensa da Polícia Rodoviária Federal. A mobilização dos motoristas de caminhões e carretas na BR-364, em Diamantino (região Médio-Norte), teve inicio esta manhã. Apenas os veículos com cargas não perecíveis eram retidas. Os demais passavam normalmente. Não há confirmação se os caminhoneiros irão realizar novo protesto nesta quinta-feira.
Em Nova Mutum, alguns caminhoneiros até chegaram a realizar uma manifestação. No entanto, o movimento foi bastante breve e quase não teve adesão.
No final da manhã, os motoristas decidiram finalizar a mobilização que realizavam, desde terça-feira pela manhã, na BR-158, nas cidades de Vila Rica e Confresa, ambas na região do Araguaia. Eles alegaram a falta de adesão da classe nas outras regiões do Estado, mas destacaram que o objetivo de chamar a atenção para as reivindicações dos caminhoneiros foi alcançado com o movimento.
Outra situação também levada em consideração foi a medida provisória assinada pela presidente Dilma Rousseff determinando o aumento das multas e as sanções para motoristas que obstruírem deliberadamente rodovias e estradas do país. O documento cria nova categoria de multa para quem organizar iniciativas que obstruam as estradas e rodovias. Nesse caso, os organizadores dos movimentos serão multados em R$ 19.154. O valor, no entanto, sobe para R$ 38.308 se houver reincidência.
A Rota do Oeste informou que, até o momento, não há bloqueio de caminhoneiros na BR-163 sob sua concessão, que vai de Sinop até a divisa com Mato Grosso do Sul. Ontem, no final da tarde, os caminhoneiros decidiram bloquear a BR-163 na região de Rondonópolis. A informação foi confirmada pela PRF. Contudo, a concessionária que administra a rodovia confirmou que houve a liberação, por volta das 21h50. Até o momento, os profissionais não voltaram a bloquear este trecho.
A categoria está protestando contra o aumento de impostos e alta no preço do óleo diesel, que torna o custo do transporte mais caro. Além disso, eles também reivindicam aumento no preço mínimo do frete. Além de Mato Grosso, os bloqueios são realizados em oito estados entre eles São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná.