A Associação Nacional dos Transportadores está estudando a adesão ao protesto iniciado pelos agricultores. Em Mato Grosso, o Sindicato dos Caminhoneiros está apoiando a ação organizada no Estado. O vice-presidente da entidade, Walter Pereira de Souza, destaca que este ano houve queda de 65% no volume de fretes em função da crise no setor agrícola.
Ele não tem estimativa dos caminhoneiros desempregados. “Se os produtores somos obrigados a parar”, disse ao jornal A Gazeta. Cerca de 90% da carga transportada no Estado é proveniente do agronegócio.
Ontem, em Lucas do Rio Verde, os agricultores já receberam adesões de pelo menos 50 caminhoneiros que espontâneamente ficaram no local do protesto, às margens da BR-163, onde estão sendo feitos os protestos contra a política econômica e agrícola do governo Lula.