Apesar das melhorias nas rodovias do médio-Norte de Mato Grosso, caminhoneiros se dizem insatisfeitos e ameaçam bloquear as estradas da região em protesto contra “as péssimas condições” das estradas. O presidente da Associação de Proprietários de Caminhões de Transportes de Tangará da Serra, Edgar Augusto Laurini, informou àque os associados reclamam constantemente das condições das rodovias e exigem uma solução definitiva.
De acordo com ele, os buracos causam muito prejuízos aos caminhoneiros, com pneus estourados, quebra de molejos, entre outros, além do constante risco de acidentes que podem ocasionar mortes. Os prejuízos encarecem os fretes e reduzem a margem de lucro dos transportadores.
Mas as reclamações não param por aí. Edgar afirma que o pouco caso do Governo com as condições das rodovias e a segurança dos que viajam por elas é de fato preocupante. A falta de acostamentos e de sinalização também são motivos de constante reclamações.
“Infelizmente Tangará da Serra não tem representatividade política, e assim ficamos sem ter para quem apelar em busca de soluções junto aos governos estadual e federal, por isso a decisão de se bloquear as rodovias para chamar a atenção dos responsáveis pelas nossas estradas”, desabafa Edgar.
Ele informou que a data dos bloqueios será comunicada com antecedência para evitar transtornos aos demais motoristas, mas que esta “é nossa única maneira de sensibilzar o governo”.
O diretor proprietário da Guache Construtora e Terraplenagem, Márcio Aguiar, afirmou que o trecho próximo ao distrito de Progresso, em torno de 1,6 mil metros começa a ser restaurado hoje, e que uma operação tapa buraco está sendo realizada desde o incio da semana num trecho de 15 quilometros, após o distrito.
Com relação ao trecho em frente à Unemat, Márcio esclareceu que o quebra molas tem que ser feito em um outro local, uma vez que alí, por ser um aclive onde as carretas tracionam em primeira marcha, o asfalto é muito castigado e sempre haverá problemas.
A respeito dos bloqueios pretendidos pelos caminhoneiros, ele disse que vai procurar o presidente da Associação e se as reclamações forem sobre os trechos onde os serviços de recuperação estão sendo executados, irá procurar solucionar os problemas para evitar o manifesto.