terça-feira, 2/julho/2024
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Câmeras de monitoramento da Sema flagram pela primeira vez matilha de espécie ameaçada de extinção

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Redação Só Notícias (foto: assessoria)

Uma matilha de cachorro-vinagre, ameaçados de extinção no Brasil, na categoria de espécie vulnerável, foi flagrada pela primeira vez em câmeras do projeto Monitoramento da Fauna Silvestre da Estrada Parque Transpantaneira, da secretaria estadual de Meio Ambiente. São 15 câmeras trap instaladas em pontos estratégicos da Estrada Parque em Poconé (124 km de Cuiabá), que permite à Sema elaborar um mapa de incidência das espécies.

O monitoramento gera relatórios técnicos com objetivo de produzir dados que auxiliam em embasamentos técnicos do setor de Coordenadoria de Fauna e Recursos Pesqueiros e traz imagens curiosas e informações relevantes como as espécies mais registradas e menos avistadas pelas câmeras. O cachorro-do-mato foi a espécie com maior número de registros, sendo 2,9 mil no período de um ano.

O projeto, de iniciativa da Coordenadoria da Fauna e Recursos Pesqueiros, teve início em março de 2022 e coleta informações sobre a diversidade, frequência, padrão de atividades diárias e sazonais nos pontos escolhidos no entorno da estrada, sendo de extrema relevância para a conservação da fauna. O uso de câmeras permite verificar os padrões comportamentais e ecológicos dos animais que vivem em ambiente natural e os resultados são melhor compreendidos através de registros padronizados realizados em longo prazo.

Os relatórios técnicos trazem também um levantamento e monitoramento da fauna silvestre atropelada, além do acompanhamento da presença de água. A analista de meio ambiente, bióloga Neusa Arenhart, destaca que a ação além de monitorar a condição dos animais avistados pelas câmeras instaladas, é possível registrar os hábitos das espécies do Pantanal, emitir documentos técnicos e verificar a presença e a incidência de espécies ameaçadas de extinção. “As imagens mostram momentos únicos que revelam os hábitos dos animais, as interações, alimentação. Os registros podem ser utilizados para a educação ambiental, já que divulgar a existências dessas espécies é uma ferramenta para a preservação”.

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