As primeiras reuniões realizadas entre o Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas no Estado de Mato Grosso (Sindmat) e a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) resultaram na criação de uma Câmara Temática que irá atuar especificamente nos casos de roubos de cargas. A informação foi confirmada pelo presidente do sindicato, Eleus Vieira de Amorim, durante uma nova rodada de conversa entre representantes do setor e membros da área de inteligência da secretaria.
Em outras oportunidades, o sindicalista já havia apresentado à segurança pública a preocupação do setor, frente ao aumento no número de casos de roubos e assaltos contra caminhoneiros. Diante da apreensão dos profissionais, o secretário executivo do GGI, tenente coronel Atila Wanderlei da Silva, destacou a criação desta Câmara Temática. Ele explicou que a Câmara é composta de profissionais e aparatos das diferentes forças de segurança, entre elas, as Polícias Civil, Militar, Federal e a Rodoviária Federal, além do Gefron.
“A secretaria ‘abraçou’ esta causa e então, montamos essa Câmara Temática. Nosso objetivo é atuar de forma específica e mais enérgica nas investigações e combate aos casos de roubos de cargas no Estado”, observou o tenente.
Além disso, o Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciosp) abriu um canal de atendimento específico para atender casos desta natureza. “Agora, a partir do momento que uma ligação feita ao Ciosp relata um caso de roubo de carga, automaticamente, esse relato já recebe uma atenção especial. De imediato, são ativados todas as barreiras da PRF, da PF, da PM, por exemplo”, comentou o secretário adjunto de Inteligência, delegado Wylton Massao Ohara.
Durante a reunião, que contou com a presença de empresários e profissionais ligados ao setor de transporte de cargas, foi salientada a necessidade de que todas as ocorrências sejam registradas junto à polícia. “São com base nesses dados repassados por vocês é que podemos dar continuidade ao mapeamento das áreas e rodovias com maiores índices de roubo, quem são essas pessoas e como elas agem”, observou o tenente Atila Silva.