Há cerca de dois anos, a gerente do Posto da Caixa Econômica Federal (CEF) de Sorriso, Eleodir Lucia Lagne, juntamente com o prefeito do município, Dilceu Rossato e empresários da cidade, encaminharam um projeto a gerência geral da CEF em Brasília para que o posto fosse transformado em uma agência. Mas segundo Eleodir, ainda não existe resposta da central e neste ano não acontecerá a transformação.
“A caixa está com um projeto de abrir 500 agências até o final de 2006, mas não existe nenhuma confirmada para Sorriso. Por enquanto ainda não sabemos se esse projeto vai acontecer aqui. Provavelmente só em 2007, já que normalmente, quando um projeto é aprovado até junho de um ano sua conclusão fica para o próximo e neste ano não foi aprovado nada para a cidade”, disse, ao Só Notícias.
A implantação de uma agência em um município é feita quando há mais de 50 mil habitantes e os dados apresentados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que Sorriso tem 37 mil habitantes.
“Esse número está defasado. Tanto que o prefeito foi à Brasília para mostrar o contrário. De acordo com o número de alunos, atendimentos hospitalares e outras referências públicas pode-se ver que Sorriso tem cerca de 60 mil habitantes, por isso é mais que necessário a implantação de uma agência no município”, salientou Eleodir.
Atendendo com 6 funcionários, o posto da CEF presta uma média de 400 atendimentos por dia, sendo que 75% das pessoas são de cidades próximas que não têm unidade da CEF. De início, o Posto foi criado para atender somente à Prefeitura de Sorriso, mas acabou servindo para toda a população e presta todos os serviços de uma agência.
“Como ele está situado na praça central, as pessoas pensam que é uma agência. Pela demanda ser grande, nós decidimos atender à todos, mas como nosso quadro está muito defasado temos dificuldades para isso”, completa a gerente.