Mato Grosso teve 11.813 casamentos oficializados em 2008 e diferente do cenário nacional apresentou uma queda no número de uniões registradas em relação ao ano anterior. Em todo o Brasil foram registrados 959.901 novos casais. As taxas mais elevadas de casamentos por cada mil habitantes foram registradas no Acre e no Espírito Santo, com crescimento de 12% e 9,6% respectivamente. Informações da Pesquisa de Estatísticas do Registro Civil mostram ainda no sentido oposto ao total nacional, apresentaram redução nas taxas de nupcialidade Rio Grande do Sul (de 4,9% para 4,5%) e Mato Grosso (de 5,7% para 5,5%), na comparação com 1998.
A média nacional mostra que os casamentos no Brasil tem sido mais crescente, em termos absolutos e relativos nos últimos 10 anos, com destaque para o período compreendido entre 2003 a 2008. Para o IBGE o crescimento é um reflexo dos eventos patrocinados por prefeituras, igrejas ou com os custos divididos entre os noivos. A queda no custo dos casamentos por meio de uniões coletivas, que refletem melhorias no acesso aos serviços de Justiça, faz com que mais casais formalizem suas uniões.
A opinião é compartilhada pela secretária-adjunta de Cidadania Vanessa Rossin, da Secretaria de Estado de Trabalho, Emprego e Cidadania (Setecs), que acredita na pequena baixa no número de uniões em 2008 pela ausência do Casamento Comunitário realizado anualmente desde 2004. Ela explica que desde o início das ações, o Estado casou 21.729 pessoas até este ano.
O incentivo para as oficializações é uma maneira de estruturar as famílias e garantir os direitos que elas têm, como facilidade nos registros dos filhos, benefícios garantidos aos cônjuges, além de segurança caso ocorra qualquer problema com um dos parceiros. Vanessa destaca que as ações dão resultados satisfatórios e o Casamento Comunitário deste ano colocou Mato Grosso no RankBrasil o livro dos recordes brasileiros – como o evento mais numeroso da categoria.