A cadeia feminina, localizada na avenida das Figueiras, deve passar por uma reforma geral. É o que revela uma fonte de Só Notícias ao apontar que a Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) determinou uma inspeção na unidade para verificar os problemas. As 24 mulheres detidas provisoriamente aguardando o julgamento continuarão na unidade e não serão transferidas. “Quando chove é um desespero, tem vazamentos em toda a cobertura”.
Uma reforma também deve ocorrer no centro de ressocialização para menores infratores, localizada ao lado da cadeia feminina. A fonte informou que a unidade está lotada, porém, não informou quantos jovens estão no local. A capacidade do centro é para 12 infratores. Também não houve confirmação se os mesmos serão transferidos durante a reforma.
No ano passado, ocorreu um princípio de rebelião no local e os internos colocaram fogo em colchões e danificaram partes das celas. Com isso, a unidade passou por uma reforma parcial.
Conforme Só Notícias já informou, a diretoria da unidade prisional feminina confirmou que ocorreu recentemente a transferência de 28 reeducandas para a penitenciária feminina Ana Maria do Couto May, em Cuiabá. A explicação dada é a de que estas seriam presas já condenadas pela Justiça. Boatos apontavam que a unidade sinopense seria fechada, mas a secretaria estadual negou esta possibilidade.
Por meio da assessoria, a pasta respondeu que “o fechamento da cadeia não está nos planos do governo e nem da secretaria. O que o governo está aplicando, nestes prédios, que antes eram delegacias, é transformar em outros aparelhos públicos como postos de saúde e centros comunitários. Que não é o caso da unidade em Sinop”.
A assessoria ainda afirmou que “o objetivo não é prender mais e sim mostrar eficiência no encarceramento. E que para agir nessas mudanças, o governo tem focado na área social, dando assistência e oportunidade de emprego, via Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência (Setas), Meio Ambiente, Agricultura, prefeituras e empresas privadas para reinseri-las na sociedade”.