A Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) reinaugurou, ontem, a cadeia de Poconé. O prédio sofreu avarias durante rebelião registrada no início de junho e foi todo reformado. Além das celas que foram queimadas durante o motim, a direção da unidade reformou e reconstruiu a carceragem, colocando celas novas. Todo o contra piso da quadra onde é realizado o banho de sol também foi recuperado. Já foram investidos cerca de R$ 15 mil na reforma da unidade, que continuará a passar por readequações.
“A parte elétrica e hidráulica foi refeita, bem como a sala de aula, alojamentos e outros espaços. De fato, reformamos toda a unidade, readequando a cadeia para dar mais segurança aos servidores e aos próprios recuperandos. Instalamos câmeras para efetuar o monitoramento, trocamos as portas e pintamos todo o prédio”, informou o diretor da unidade, Romildo Dias Pereira.
O secretário estadual Márcio Dorilêo destaca que o trabalho dos próprios servidores, de agentes da sociedade civil, do Poder Judiciário, Ministério Público, Prefeitura, e de empresários locais foi crucial para que a unidade fosse reaberta em tempo recorde.
“Estimamos o retorno dos trabalhos na cadeia de Poconé em algo em torno de 90 dias, contudo, com o empenho dos parceiros conseguimos colocá-la em funcionamento em 70 dias. É importante frisar a ajuda de um dos pastores que trabalha na unidade, do Conselho da Comunidade, da Defensoria Pública e da Associação Dos Servidores da Penitenciária Central do Estado (Aspec-PCE)”.