As buscas pelo piloto Max Lessa, de 37 anos, seguem pelo quinto dia no município de Rondolândia (1064 quilômetros de Cuiabá). Na quinta-feira (08) ele estava a bordo da aeronave PT-IJP e não chegou no destino, numa fazenda em Colniza, cerca de 120 quilômetros e estimativa de 40 minutos de viagem.
Familiares cobram mais equipes para ajudar nas buscas. Ao Só Notícias, o cunhado do piloto, Diego Humberto, detalhou que apenas uma equipe da Força Aérea Brasileira faz buscas no local, além do apoio de populares, amigos e companheiros de trabalho de Max.
“Fizemos varreduras com duas equipes, procurando algumas pistas que recebemos, mas até o momento não achamos nada. Estamos aguardando o Corpo de Bombeiros que ficou de mandar duas equipes para cá, entre hoje ou amanhã. Eles estão aguardando formar equipe para mandar, mas até o momento somos nós com a união de todo mundo que mora perto, funcionários da empresa e amigos”, explicou.
Diego explica que a região é de mata fechada, o que dificulta as buscas. “A área é muito grande. É difícil você conseguir fazer uma varredura em poucas pessoas, esperamos uma ajuda maior”, revelou.
Conforme Só Notícias já informou, o voo na quinta-feira foi realizado por volta das 16 horas, onde Maxsuel iria realizar o trabalho na fazenda, por uma empresa. No momento do voo chovia. A partir das 18 horas, como não chegou, os proprietários começaram a fazer contato com demais propriedades rurais, já que possui outras pistas no trecho, mas sem respostas.
Na sexta-feira, Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos foi acionado e começou a operação de buscas. O avião da Força Aérea Brasileira decolou de Campo Grande (MS) para ajudar nas buscas.
A empresa na qual Max trabalha, montou uma base na fazenda para ajudar nas buscas, com aviões próprios e de amigos. De acordo com Diego, as equipes conseguiram informações que moradores das proximidades ouviram um barulho no horário do voo, o que pode apontar que ele teria tentado pousar na fazenda e não conseguiu.
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