Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que existem 8,2 milhões de pessoas desocupadas no país. O IBGE usa a expressão desocupado para definir a pessoa que está tentando se inserir no mercado de trabalho. O levantamento, que abrange o trimestre encerrado em maio (março, abril e maio) deste ano, faz parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), feita em 3.464 municípios.
No trimestre anterior (dezembro, janeiro e fevereiro), o número de pessoas desocupadas era 7,4 milhões. Houve alta – entre um período e outro – de 10,2%. No confronto com o mesmo trimestre do ano passado, houve alta de 18,4%, o que significa aumento de 1,3 milhão de pessoas no universo de pessoas desocupadas.
O número de pessoas ocupadas no trimestre, encerrado em maio, atingiu 92,1 milhões: não há variação estatisticamente significativa quando a pesquisa é comparada ao trimestre de dezembro a fevereiro de 2015 e também com o mesmo trimestre de 2014.
A pesquisa indica ainda que, por posição na ocupação, em relação ao trimestre de dezembro a fevereiro de 2015, os empregados no setor público (inclusive servidor estatutário e militar) apresentaram recuo de 2,2% nos rendimentos reais; o mesmo ocorreu com os trabalhadores por conta própria (autônomos e informais), que tiveram redução real de 3,5% nos rendimentos.