quinta-feira, 12/dezembro/2024
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Bombeiros têm déficit de 73% no quadro de servidores em Mato Grosso

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O Corpo de Bombeiros de Mato Grosso tem um deficit de 73% no quadro pessoal. Hoje o efetivo de bombeiros no Estado é de 1.080 militares. O total representa apenas 27% do previsto em lei para Estado que é de 3.995 homens. Com esse efetivo, o Corpo de Bombeiros está presente em 12,7% dos municípios do Estado. Das 141 cidades, 18 possuem unidades, o que representa um atendimento de 54% da população de Mato Grosso.

De acordo com o Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso, coronel Júlio Cezar Rodrigues, o problema da falta de efetivo acontece em todo o país, mas em números absolutos Mato Grosso tem um dos menores efetivos relacionado a outros estados. “Sabemos que é um efetivo que está muito aquém do que nós precisamos e do que determina a lei, o próprio governo reconheceu e afirmou que esta trabalhando para mudar essa realidade, mas isso acontece de forma gradativa”.

Conforme o comandante, a falta de efetivo é uma das principais dificuldades enfrentadas atualmente pela corporação, que não consegue compor guarnições com os números estabelecidos por lei. “A falta de efetivo impede que eu tenha guarnições com mínimo para atender todos os municípios conforme o protocolo”. Segundo o coronel, o CBM precisa também de uma renovação de frota. Explica que a média da frota atual nas unidades é de 10 anos e o total de viaturas chega a 129. “Precisa-mos começar a trabalhar essa renovação da frota, mas os carros ainda estão em total condições de atendimento e para esse efetivo a quantidade existente atende. Com o aumento do quadro pessoal, precisaremos aumentar as estruturas de atendimento”.

A partir de agora, o comandante explica que é preciso começar a pensar na aquisição de viaturas para atendimento de edificações acima de 25 andares. “Cuiabá cresceu e nós temos hoje muitos prédios com mais de 25 andares e precisamos de carros para atender essa demanda”.

O Corpo de Bombeiros também necessita da aquisição de mais equipamentos de proteção individual (EPIs) para 100% do efetivo. Hoje, em torno de 50% do efetivo tem o seu equipamento individual e o restante usa rotativamente. “Ele vai para a ocorrência com o equipamento, mas divide com outros militares quando sai do serviço e o ideal é que cada um tenha o seu”. Conforme o comandante, o objetivo do CBM é trabalhar uma política de expansão para mais municípios. Segundo ele, o ideal era que cada município tivesse sua unidade, mas isso não ocorre no Brasil todo. “Nosso objetivo é expandir e estamos trabalhando para isso”. 

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