Ao menos 25 bombeiros e brigadistas foram mobilizados para acabar com um incêndio de grandes proporções em áreas de mata e pastagem, localizadas próximas da cidade de Marcelândia (215 quilômetros de Sinop), ontem, no final da tarde. Não foi confirmado quantos hectares foram destruídos e o valor do prejuízo do proprietário.
Toda de destruição foi registrada pelo sargento dos bombeiros de Sinop, Pedro Ribas Alves, que faz parte da equipe da operação Abafa Amazônia que está na segunda fase para reduzir crimes ambientais e queimadas na região. As ações são desenvolvidas pelas secretarias de Estado de Segurança Pública e de Meio Ambiente (Sema) e começou no dia 3.
Ontem, foi constatado pontos consideráveis de área foram devastados por incêndios florestais e muitos focos ativos ainda consumiam as ‘matas nativas’, na região de Sinop. As ações estão concentradas nas regiões de Marcelândia, Cláudia e União do Sul.
O diretor regional da Sema-Sinop, Gabriel Conter de São José, que acompanhou o sobrevoo com a equipe de monitoramento na região leste do município apontou que em vários pontos havia muita fumaça comprometendo a visibilidade dos peritos. Não foram estimados quantos hectares acabaram sendo atingidos.
No município de Vera (80 quilômetros de Sinop) parte de uma reserva florestal e da palhada de milho também foram consumidos pelo fogo. As chamas começaram na última quinta-feira e no domingo, por volta das 10h, devido os fortes ventos e clima seco, se aproximou do perímetro urbano e houve princípio de incêndio em pelo menos três residências e uma madeireira. Moradores e voluntários controlaram as chamas.
Conforme Só Notícias já informou, a primeira fase foi nas regiões de Vera, Feliz Natal, Nova Ubiratã, Paranatinga e Sorriso. De acordo com a secretaria estadual de Segurança Pública, foram aplicadas R$ 23 milhões em multas por crimes ambientais. Fiscais constataram uso de fogo em 8, 9 mil hectares, redução considerável de -56%, se comparado com ano passado, onde foram 20,2 mil hectares. O uso de fogo com desmate atingiu 4, 3 mil hectares, em 2018, foram 8,3 mil. Por outra lado o desmate aumento de 1.093,38 para 5.187,88. Foram fiscalizados 18.462,79 hectares de área.